terça-feira, 29 de maio de 2012

Ecologistas devolvem à natureza abelha extinta na Inglaterra


Um programa conduzido por ecologistas britânicos devolveu à natureza uma espécie de abelha que havia sido declarada extinta na ilha. A medida teve o apoio do governo e de fazendeiros, que concordaram em plantar as flores preferidas do inseto.

Cerca de 50 abelhas da espécie Bombus subterraneus foram soltas nesta segunda-feira (28). A abelha era comum na Europa, mas sofreu uma queda drástica ao longo das últimas duas décadas, por causa da destruição de seu habitat. Na Grã-Bretanha, foi declarada extinta 12 anos atrás.



Abelha da espécie 'Bombus subterraneus' (Foto: AP Photo/Nikki Gammans, HO)A organização ambientalista Natural England foi a Skane, na Suécia, onde a espécie ainda sobrevivia, buscar abelhas para repovoar o Reino Unido. Os ecologistas também forneceram as sementes de flores aos fazendeiros que apoiaram o projeto, e só soltaram as abelhas quando as flores já tinham crescido.
“Há corredores de flores selvagens por todo o país, então realmente esperamos que as abelhas consigam se espalhar e crescer nos campos ingleses novamente”, disse Nikki Gammans, líder do projeto.
Segundo um relatório publicado em 2011 pela ONU, a população de abelhas sofre forte tendência de queda, não só pela destruição do habitat, mas também pelos pesticidas e parasitas naturais.
O declínio das abelhas pode se tornar um problema para os humanos, porque a reprodução das plantas depende dos insetos para espalhar as sementes – processo conhecido como polinização. Dos cem principais plantios usados para consumo de alimentos, mais de 70 são polinizados por abelhas.

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Crânio de pássaro teria evoluído a partir do dinossauro, diz estudo

Um estudo sobre a evolução da estrutura óssea de aves, realizado por cientistas da Universidade Harvard, revelou que o crânio de aves adultas é muito semelhante ao de dinossauros jovens, devido a um padrão evolutivo. O estudo divulgado nessa semana na revista científica “Nature” afirma ainda que a manutenção das características juvenis no adulto pode ter tido um papel importante na evolução da estrutura craniana das aves.

Os pássaros representam um dos grupos animais mais bem sucedidos em termos de número de espécies e diversidade, e muito desse sucesso é atribuído às suas características ósseas originais, diz a pesquisa. 
Para entender como a anatomia das aves evoluiu a partir dos dinossauros, a equipe de cientistas, liderada por Bhart-Anjan Bhullar, analisou uma grande amostra de crânios de aves de dinossauros.


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Posição frente à mudança climática depende de fatores culturais


A posição de um indivíduo em relação à mudança climática depende muito mais das suas convicções pessoais do que da sua capacidade de entender o fenômeno cientificamente. A conclusão é de um estudo publicado nesta semana pela revista científica “Nature Climate Change”.
O resultado é consistente com o de outros estudos semelhantes, que avaliaram a posição diante de outros temas polêmicos, como o uso de energia nuclear, a posse de armas e a aplicação da vacina contra o HPV em meninas em idade escolar.
Dan Kahan, autor do estudo e professor de psicologia na Universidade Yale, nos Estados Unidos, quis saber a origem do debate político em torno da mudança climática. A pesquisa, feita com 1,5 mil adultos norte-americanos, concluiu que se trata de uma questão de “cognição cultural”

Caça ilegal já matou 227 rinocerontes na África do Sul em 2012


A África do Sul perdeu 227 rinocerontes desde o início do ano devido à caça ilegal, o significa uma média de três animais mortos a cada dois dias, informou nesta segunda-feira (28) o Ministério do Meio Ambiente sul-africano por meio de um comunicado.


Esse número é o maior registrado em relação ao mesmo período de anteriores. No ano inteiro de 2011, foram contabilizados 448 rinocerontes mortos, e em 2010, 333.


Segundo as estatísticas do Ministério do Meio Ambiente da África do Sul, a reserva mais afetada é o Parque Nacional Kruger, no nordeste do país. No local, desde 1º de janeiro 137 rinocerontes foram assassinados, quase um por dia.
Sobre o assunto, o governo sul-africano indicou que até o momento foram realizadas 148 prisões. Destes, 131 caçadores foram detidos, enquanto os outros foram comerciantes ou compradores.
A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas proíbe o comércio de chifres de rinoceronte. O animal, uma espécie protegida na África do Sul, está em grave perigo de extinção devido à caça para obtenção de seu marfim, atribuído por alguns como propriedade medicinal ou afrodisíaca.
Especialistas sul-africanos calculam que no país africano existam cerca de 20 mil rinocerontes.
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A mentira de Dilma: Sobre o novo código florestal


A publicação hoje (28 de maio) no Diário Oficial do que restou do Código Florestal e da Medida Provisória que preenche suas lacunas joga na cara dos brasileiros a verdade sobre Dilma Rousseff: ela mentiu para seus eleitores quando prometeu guardar as florestas do país.


A nova legislação ambiental tem tudo o que os ruralistas sempre sonharam. Anistia? Certamente: as multas por desmatamento feito até 2008 foram perdoadas. Menor área a ser recuperada? Tem sim, senhor: as áreas de proteção permanente foram reduzidas. Premiação a quem desmatou? Claro: além de facilidades para zerar o passivo, ele ainda pode plantar eucalipto ou qualquer outra exótica onde antes só valia floresta nativa.


Dilma ainda desdenhou da aliança do seu partido com movimentos sociais do campo, ao estender benefícios da agricultura familiar a qualquer um que tenha uma propriedade de até quatro módulos. Aliás, é pior: ela usou a mesma máscara de "proteção aos pequenos", que os ruralistas vestiram para justificar suas maldades no Congresso, ao publicar seu código do desmatamento.


Ao comparar a lei que vigorava no Brasil até a semana passada e o novo Código Florestal, é muito claro que Dilma quis reduzir a proteção às florestas em vez de fortalecê-la. "O governo mentiu na semana passada. Ele preservou a coluna vertebral da proposta ruralista ao Código Florestal, com anistia e tudo mais", explica Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace. "Com a nova lei, as florestas perdem e o desmatador ganha."


Dilma consolida seu lugar na história como a pior presidente das últimas décadas para o meio ambiente. Após 18 meses no cargo, ela não criou uma única unidade de conservação. Mas diminuiu o tamanho de várias, sobretudo na Amazônia, para plantar nelas grandes hidrelétricas e projetos de mineração. Dilma tirou poderes do Ibama, órgão que fiscaliza crimes ambientais, e ainda permite o ataque da mesma bancada ruralista que retalhou o código às terras indígenas.


Não é mais possível confiar no governo como guardião das florestas. Salvá-las está unicamente nas mãos do povo brasileiro – que foi ignorado por Dilma durante a reforma do Código Florestal, apesar de dizer claramente que prefere a preservação e a recuperação de suas matas.


Congresso e governo, de mãos dadas, fizeram uma lei de destruição das florestas. Agora os brasileiros farão uma lei pelo desmatamento zero, por meio de um projeto de iniciativa popular para desligar as motosserras. 


 Leia mas sobre o projeto de lei do Greenpeace para tolerância zero do desmatamento


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Segurança da Rio+20 terá atuação de 8 mil homens das Forças Armadas


Representantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, Celso Amorim, durante coletiva sobre a operação militar na Rio+20 (Foto: Rodrigo Vianna/G1)


O Comando Militar do Leste (CML) informou, no início da tarde desta segunda-feira (28), que a segurança da Conferência das Nações Unidas de Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) será feita por 8 mil homens das Forças Armadas.
A Rio+20 ocorre vinte anos depois da Rio 92 (também conhecida como Eco 92), considerada a maior conferência sobre meio ambiente já realizada, que popularizou o conceito de "desenvolvimento sustentável".
Além disso, segundo o CML, outros 7 mil profissionais -- entre policiais civis, militares, federais, bombeiros e guardas municipais -- também vão atuar no policiamento durante o evento, que acontece de 13 a 22 de junho e deve reunir cerca de cem chefes de Estado. No total, serão 15 mil agentes de segurança.


A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.


O principal objetivo da Rio+20 é renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra. É portanto uma segunda etapa da Cúpula da Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro.


Para saber mais clique aqui; aqui; e aqui.

WWF


O que significa a sigla WWF?


Em 1961, quando foi fundado, a sigla WWF significava “World Wildlife Fund” o que foi traduzido como “Fundo Mundial da Natureza” em português. No entanto, com o crescimento da organização ao redor do planeta nas décadas seguintes, a atuação da instituição mudou de foco e as letras passaram a simbolizar o trabalho de conservação da organização de maneira mais ampla. Com isso, a sigla ganhou sua segunda tradução: "World Wide Fund For Nature" ou “Fundo Mundial para a Natureza”.


Atualmente, porém, a sigla WWF tornou-se tão forte internacionalmente que, para evitar confusão ou mensagens equivocadas, não se faz mais tradução para qualquer significado literal. Ou seja, agora a organização é conhecida simplesmente como WWF, uma organização de conservação global. A única exceção é a América do Norte, onde o antigo nome de “Fundo Mundial para a Natureza” continua a ser usado.


Em 30 de agosto de 1996 foi criado oficialmente o WWF-Brasil, uma organização nacional que integra a Rede WWF, uma das maiores organizações de conservação da natureza no mundo.



Princípios institucionais


1. O WWF-Brasil é uma ONG brasileira, participante de uma rede internacional e comprometida com a conservação da natureza dentro do contexto social e econômico brasileiro;


2. O WWF-Brasil age baseado em sólido conhecimento técnico-científico;


3. O WWF-Brasil identifica problemas de conservação, concebendo e implementando, geralmente com parceiros, projetos de caráter demonstrativo que apontam soluções para esses problemas;


4. O WWF-Brasil trabalha ativamente para que as soluções ou prioridades em termos de conservação sejam adotadas, gerando produtos para audiências específicas e articulando ações de políticas públicas a partir dos resultados obtidos em seus projetos ou diagnósticos;


5. O WWF-Brasil é comprometido com o fortalecimento do movimento ambientalista brasileiro e com o engajamento da sociedade na conservação da natureza;


6. O WWF-Brasil mantém uma ampla base social, que inclui seu quadro de afiliados, parceiros e doadores;


7. O WWF-Brasil é uma instituição ágil, que arrecada e administra seus recursos de forma eficaz e transparente.



WWF- Brasil
Uma Organização Nacional


O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações
O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.


Nossa atuação


O Brasil é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possui as maiores reservas de água doce e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes. Por este motivo, o WWF atua no país desde 1971 e hoje o é uma organização não-governamental genuinamente brasileira que integra a maior rede mundial de conservação da natureza.
Ao longo desses primeiros anos, a organização apoiou cerca de 70 projetos em todo o país. Alguns exemplos são o Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado e o Projeto Tamar, iniciados nos anos 80 que estão entre os mais importantes trabalhos de conservação da natureza brasileira.


Em 30 de agosto de 1996 foi criado oficialmente o WWF-Brasil. Neste dia tomou posse o primeiro Conselho Diretor da instituição, formado por representantes do empresariado, ambientalismo e outros setores da sociedade brasileira.


Atualmente, o WWF-Brasil executa dezenas de projetos em parceria com ONGs regionais, universidades e órgãos governamentais. Desenvolve atividades de apoio à pesquisa, legislação e políticas públicas, educação ambiental e comunicação. Além disso, há também projetos de viabilização de unidades de conservação, por meio do estímulo a alternativas econômicas sustentáveis envolvendo e beneficiando comunidades locais. 



Saiba mais: aquiaqui e aqui

Mata Atlântica no Nordeste registra perda de porte Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/mata-atlantica-no-nordeste-registra-perda-de-porte


A Mata Atlântica no Nordeste, sobretudo na região acima do Rio São Francisco, já dá sinais de colapso. O porte das árvores vem diminuindo, assim como a variedade de animais e de plantas. O empobrecimento da biodiversidade reduz a capacidade da floresta prestar os chamados serviços ambientais, entre eles a preservação das fontes de água e o sequestro de carbono. De acordo com pesquisadores do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o problema é resultado direto da perda de cobertura vegetal. Do pouco que restou, 90% ficam em pequenos retalhos isolados, impedindo as interações entre plantas e animais necessárias para a sobrevivência do ecossistema.
Nesta região, a floresta atlântica, uma das mais ameaçadas do planeta, tem características únicas, explica o pesquisador Severino Ribeiro, diretor de Projetos do Cepan. Cerca de 80% de sua área são considerados de alta importância ambiental.
Restam apenas cerca de 10% da cobertura original e aproximadamente 90% do remanescentes estão em “ilhas” com menos de cem hectares. O maior pedaço de floresta contínua mede, apenas 3.500 hectares. Além disso, as terras nas quais ainda há florestas pertencem, na sua grande maioria (90%), a propriedades particulares.


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terça-feira, 22 de maio de 2012

Criação de parque nacional pode proteger Gandarela da mineração



Ribeiro do Prata. Reprodução do site Águas do GandarelaA Serra do Gandarela, localizada em uma das mais ricas áreas verdes da Estrada Real, onde estão reunidos alguns dos principais pontos de captação de água da região metropolitana de Belo Horizonte, está prestes a se tornar um Parque Nacional. A medida poderá afetar a viabilidade do Apolo, projeto de mineração da Vale na região. Com área total de 35 mil hectares, o parque abrangeria os municípios de Santa Bárbara, Caeté, Rio Acima e Raposos, em Minas Gerais. Durante a “Expedição Miramundos: Estrada Real 2012”, pudemos observar a forte atividade mineradora de diferentes empresas em muitas das cidades pelas quais passamos. E vimos também que esta presença intensa divide a opinião dos moradores locais. Apesar de perceberem o impacto na paisagem, eles são beneficiados, por outro lado, pelas oportunidades de empregos gerados. 
Esta causa, que há cerca de dois anos vem sendo defendida (entenda aqui os argumentos de defesa) por ONGs e representantes da sociedade civil das cidades envolvidas, ganhou recentemente um forte aliado: o Governo do Estado de Minas Gerais. Após passar por uma série de consultas públicas, o processo irá agora para Casa Civil federal, que por sua vez irá receber o parecer do ICMBio para então compartilhá-lo com representantes dos ministérios do Meio Ambiente e Minas e Energia e, por fim, encaminhá-lo para a apreciação e assinatura da presidenta Dilma Rousseff. 

Mapa de localização proposto para o Parque Nacional da Serra do Gandarela. Reprodução do site Águas do GandarelaSegundo Ademir Martins, membro do comitê da bacia hidrográfica do Rio das Velhas e um dos primeiros a propor o projeto, a criação do parque representa a proteção de toda aquela área verde e beneficiará com isso a ciência. “Além de manter a paisagem intocada, este verdadeiro laboratório a céu aberto será preservado, já que a Serra do Gandalera é muito visitada por estudantes e biólogos que realizam pesquisas de campo na região”, declarou Martins, que acredita que os recursos hídricos da serra representem 60% do abastecimento de Belo Horizonte. 
Na opinião de Roberto Vámos, ambientalista da Brasil/S e consultor ambiental da Miramundos, o embate sobre esta questão entre empresa mineradora e ONGs não é um simples conflito entre aqueles que buscam desenvolvimento econômico e aqueles que querem preservar a natureza. “
Ainda de acordo com o ambientalista, a riqueza da Gandarela não está no minério, mas sim no bem-estar que sua preservação proporcionará à população de toda a região à gerações futuras. 


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Evolução na estrutura da pena explica cor azulada de arara, diz estudo

A origem da cor azulada de uma arara tipicamente tropical está associada a evolução da estrutura de suas penas, de acordo com um estudo publicado nessa semana na revista científica “PNAS”, da Academia Americana de Ciências.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, concluíram que o matiz lápis-lazuli encontrado nas penas das aracangas (Ara macao) tem relação com as mudanças na estrutura de queratina que forma a pena.
Eli Yablonovitch e um grupo de cientistas estudaram estruturas microscópicas da ave e cruzaram os dados com simulações numéricas para desvendar as características das chamativas penas azuis desse tipo de ave.


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Dilma faz 'estudo hipermeticuloso' do Código Florestal, diz ministro


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta segunda-feira (21) que a presidente Dilma Rousseff está fazendo um “estudo hipermeticuloso” sobre o Código Florestal.
O texto da nova legislação ambiental brasileira foi aprovado pela Câmara dos Deputados no mês passado e está sob análise da presidente, que tem poder de vetá-lo íntegral ou parcialmente.
Dilma tem até a próxima sexta-feira (25) para apresentar eventuais vetos ou sancionar o projeto da forma como está. O ministro Gilberto Carvalho afirmou que a presidente divulgará sua decisão “assim que ela tiver segurança".


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Melhores blogs que falam sobre o meio ambiente (amigos por natureza)

O blog amigos por natureza trata sobre meio ambiente de um jeito bastante diferente. Seu assunto central não é sobre noticias ecológicas em si, mas sim sobre eco-passeios, lugares que tenha haver com natureza e entre outros.

Melhores blog que falam sobre o Meio Ambiente (TV Ecologia)

O TV Ecologia é um blog super interessante que fala sobre a Natureza em geral. Além de falar sobre as novidades do dia a dia, e citar algumas dicas de como ajudar, possui também vídeos, baixo assinados e projetos sobre este assunto.


Para saber mais clique aqui.

Melhores blogs que falam sobre o meio ambiente (eco4planet)

eco4planet é um blog sobre meio ambiante, no qual quando acessamos ajudamos a plantar uma árvore. É bastante interessante e possui uma ideia super positiva a esse respeito. É um pensamento inovador e que ajuda a natureza. Ele trata sobre todas as notícias ecológicas do brasil (principalmente) e do mundo, e também de assuntos novos sobre esse tema.

Melhores Blogs sobre o Meio Ambiente (Meio Ambiente Urgente)

Este blog fala não só das reportagem do dia a dia sobre natureza, como também oferece algumas dicas de como ajudar o meio ambiente.Possui links de informações sobre o debate do Biocombustível, Biodiesel, entre outros. É um ótimo blog. para quem quer informações deste assunto.


Para saber mais visite: Blog Meio Ambiente

terça-feira, 15 de maio de 2012

Cientistas criam método para medir emissões de dióxido carbono

Cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, desenvolveram um método para medir emissões de dióxido de carbono (CO2). Usando medições de três estações de monitoramento do gás na cidade de Salt Lake City, o método poderia detectar com segurança as emissões de CO2, segundo o estudo divulgado na edição online da revista científica “Proceedings of the National Academy Of Sciences” (PNAS), da Academia Americana de Ciências, nesta semana. “A principal motivação do estudo foi captar dióxido de carbono em regiões urbanas e perguntar se você poderia prever os padrões de CO2 concentrados no ar”, afirma o autor do estudo Jim Ehleringer, professor de biologia da Universidade de Utah.
O cientista e pesquisadores da Universidade Harvard criaram uma simulação por computador das emissões de CO2 em uma região de vale em Salt Lake City, baseado em dados de um software que detectava ventos e circulação do ar de acordo com a área pesquisada. Isto é, fazia as medições de áreas mais povoadas, cobertas por casas e edifícios ou pela agricultura.
Ehleringer começou monitorando níveis de dióxido de carbono em seis lugares diferentes da região montanhosa de Salt Lake Valley em 2002.
A simulação mostrou como as concentrações de CO2 aumentaram durante a noite quando o ar estava calmo, e, então, diminuíam no período da manhã com a luz solar misturando-se ao ar e as plantas consumindo CO2 através da fotossíntese. No entanto, nem sempre a simulação conseguiu captar o momento exato em que essa mistura ocorreu.

Greenpeace liga desmatamento no Brasil a produção de carros nos EUA


Relatório divulgado nesta segunda-feira (14) pela organização ambiental Greenpeace liga o desmatamento ilegal na floresta amazônica do Pará e Maranhão à produção de aço voltada para o mercado automobilístico dos Estados Unidos.
De acordo com o estudo “Carvoaria Amazônia”, até 90% do ferro-gusa produzido na região de Carajás é exportado para siderúrgicas dos EUA, que fornecem, posteriormente, para grandes montadoras. Carajás engloba partes do Pará, Maranhão e Tocantins.
Nesta segunda, ativistas da ONG fizeram protesto em São Luis (MA) e subiram a bordo do navio cargueiro bahamense Clipper Hope, que realiza manobras na baía de São Marcos, para receber um carregamento de 30 mil toneladas de ferro-gusa.
O Greenpeace apontou no documento que ao menos duas guseiras brasileiras, uma instalada no PA e outra no MA, são responsáveis por essa produção, mas as duas movimentariam uma cadeia com ilegalidades como desmate do bioma, carvoarias com trabalho escravo e invasões de terras indígenas.
Segundo o Greenpeace, a partir de estudo realizado pela Universidade Federal do Pará, quase 60% da madeira que entra nos fornos de carvão são provenientes de desmatamento ilegal. Entretanto, a ONG não tem uma estimativa de quanto se perdeu de floresta até agora devido à indústria de ferro-gusa.
Estimativa apresentada no documento afirma que para produzir um metro cúbico de ferro-gusa são necessários 33,41 metros cúbicos de madeira seca.
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Ásia corre o risco de ver deflagrada uma guerra da água


Atravessando o planalto do Tibete, cinco grandes rios carregam a água das geleiras dos Himalaias e das monções que abastece 1,3 bilhão de pessoas em vários países do Sudeste da Ásia. No entanto, este fornecimento está ameaçado pelos planos da China e de outros países da região de construir usinas, barragens e desvios em seu curso, o que pode gerar o primeiro grande conflito mundial em torno deste recurso cada vez mais escasso. A luta pelo controle desta verdadeira “caixa d'água” continental teve seu primeiro contragolpe desferido pela Índia, onde a Suprema Corte do país ordenou no mês passado o início dos trabalhos para a construção de canais que vão interligar os principais rios indianos. No centro do projeto está uma estrutura de 400 quilômetros de extensão que vai desviar a água do Brahmaputra para o Ganges, visando a irrigar terras cultiváveis sedentas a cerca de mil quilômetros ao Sul.
A decisão indiana é uma reação aos planos chineses de construir barragens e desviar o Brahmaputra, um dos últimos grandes rios do mundo ainda sem modificações no seu trajeto pelo homem, mais acima no seu curso, no Tibete. No Cânion de Tsangpo, o governo da China pretende levantar duas gigantescas hidrelétricas, cada uma gerando mais do dobro da energia da usina de Três Gargantas, no Yangtsé, atualmente a maior do mundo. Além disso, ainda mais alto no curso do Brahmaputra, os chineses querem criar um desvio que levaria até 40% de seu fluxo para as planícies do Norte do país.
O choque entre os projetos de China e Índia. no entanto, deve fazer uma vítima ainda mais vulnerável: Bangladesh. O país depende do Brahmaputra para conseguir dois terços de toda água que consome, grande parte usada para a irrigação dos campos de arroz durante a longa estação seca da região. Com o fluxo do rio desviado e reduzido, cerca de 20 milhões de agricultores de Bangladesh podem ver suas plantações, e eles próprios, morrerem de sede.
Mas a China não está de olho só na água dos rios tibetanos que fluem para Índia e Bangladesh. Suas ambições também preocupam outros países vizinhos. Outro atrito recente envolve a barragem de Myitsone, que os chineses estão construindo no Rio Irrawaddy, no Norte de Mianmar. Há três anos, a junta militar que governava o país aprovou a construção, embora 90% da energia que vai ser gerada na usina de 6 gigawatts será exportada para a China. No fim do ano passado, porém, o governo militar de Mianmar suspendeu as obras depois que dezenas de pessoas morreram em choques entre a polícia e moradores locais, cujas vilas serão inundadas pelo reservatório.
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Agência devolverá mais da metade das 20 mil vagas em hotel para Rio+20

A empresa que está agenciando as hospedagens para participantes da Rio+20 vai devolver as diárias não vendidas para a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável.
 Isso equivale, segundo o presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), Alfredo Lopes, a mais da metade dos 20 mil quartos de hotéis reservadas para o evento. Em reunião com representantes da rede hoteleira fluminense, nesta segunda-feira (14),  ficou decidido que a agência tem até a terça-feira (15) para devolver as reservas. 

A ata de concordância da reunião já foi enviada ao Ministério da Justiça, segundo Lopes. De acordo com os cálculos do presidente da ABIH, a Terramar bloqueou cerca de 70% dos quartos disponíveis no Rio. A conferência Rio+20 acontece entre os dias 13 e 22 de junho.
Procurada pelo G1, a Terramar informou que vai devolver as diárias apenas para o período de 12 a 19 de junho ainda não confirmadas até o momento. O procedimento deve acontecer a partir de quarta-feira (16).

Petrobras rescinde contratos com a Delta no Comperj


A Petrobras rescindiu, na última semana, dois contratos com a empresa de engenharia Delta, para a construção de módulos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, no Grande Rio. A estatal manteve, no entanto, um contrato com a Delta para a reforma e modernização da Unidade de Tratamento de Águas Ácidas da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), também no Grande Rio.


Segundo a Petrobras, os dois contratos foram rescindidos por “baixo desempenho” dos dois consórcios integrados pela Delta e pelas empresas TKK Engenharia e Projectus Consultoria: Itaboraí URE e Itaboraí HDT.


O Consórcio Itaboraí URE era responsável pela construção e montagem da Unidade de Tratamento, Recuperação e Armazenamento de Enxofre. Já o Itaboraí HDT construiria a Unidade de Hidrotratamento de Nafta. Os dois contratos tinham o valor total de R$ 843,5 milhões.


A estatal informou, por meio de nota, que “está estudando a melhor solução para evitar impactos no cronograma do Comperj”.


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Refúgio biológico recupera animais encontrados doentes ou feridos


   Encantos e mistérios da natureza, no Paraná: o que a harpia, uma das maiores e mais ferozes aves de rapina do mundo, tem em comum com o cachorro vinagre, este bichinho de cara simpática que se esconde em tocas debaixo da terra?
   A resposta está nos centros ambientais da hidrelétrica de Itaipu. No refúgio biológico, do lado brasileiro, pesquisadores tentam dar nova vida às matas que contornam o lago.
   Os bichos encontrados doentes ou feridos na mata e também os apreendidos em operações de combate ao tráfico de animais vem para o refúgio. Depois de recuperados, eles são devolvidos à natureza. E outros, dependendo das condições, são mantidos aqui.
   O urutau está com a asa machucada e passa por um exame completo. O raio-x mostra uma fratura e o urutau precisa ser levado para a cirurgia.
   “Para ele sobreviver na natureza, ele é uma ave insetívora, ele precisa ter plena capacidade de vôo. E isso só é possível se a ossificação for perfeita”, afirma o médico veterinário Zalmir Cubas.


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Natureza da tecnologia


Se algo é bom para um indivíduo ou grupo, quanto mais desse algo houver, melhor será?
Aqui o todo é identificado com a soma das partes e ignora-se o fato de que ele pode ser mais ou menos do que essa soma, dependendo da interferência mútua entre as partes.
        Hoje, quer o problema seja de natureza ecológica ou social, a primeira reação é abordá-lo aplicando ou desenvolvendo alguma nova tecnologia. O envenenamento do meio ambiente natural é remediado pelo desenvolvimento de tecnologias especiais que, por seu turno, afetam o meio ambiente de forma ignorada; o caos no trânsito das grandes cidades é contornado mediante a construção de mais vias expressas, que rapidamente serão ocupadas por mais carros...
        O que pagamos por esse estado de coisas é a degradação da qualidade de vida – o ar que respiramos, o alimento que comemos, o meio ambiente onde vivemos e as relações sociais que constituem a tessitura de nossas vidas. Ao procurarmos soluções tecnológicas para todos os problemas, limitamo-nos a transferi-los de um ponto para outro no ecossistema global e, com frequência, os efeitos colaterais da suposta solução são ainda mais perniciosos do que o problema original.
        O crescimento tecnológico é considerado tanto a solução para os nossos problemas como o fator determinante de nosso estilo de vida, de nossas organizações sociais e de nosso sistema de valores. Muitos dos problemas sociais e econômicos atuais têm suas raízes nos dolorosos ajustamentos de indivíduos e instituições aos valores em transição de nossa época.


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Mobilizando - por um mundo mais consciente


O mundo corre defasado por conta de seus - cada vez maiores - problemas ambientais. Alguns parecem destemidos em relação à importância que isto pode ter agora e no futuro. Alfredo Redondo, 39 anos, coordenador do projeto RIO+VOS, não é um desses. O programa - nascido no ano passado, no Congresso da Juventude Latino Americana, realizada em Córdoba, Argentina e foi organizado pela Fundação TierraVida - começou a ser implementada em dezembro de 2011 e, desde então, é voltado para os jovens. 


Mesmo em pouco tempo de atuação, o movimento se implantou em 35 países e 4 continentes (Europa, Ásia, África e América). O lançamento aconteceu no dia 22 de abril, e o slogan mostra que tipo de comprometimento eles buscam: 


"Da sua casa, da sua cidade, da sua escola, da sua universidade: RIO+VOS é VOCÊ FAZENDO alguma coisa de onde você estiver pelo desenvolvimento sustentável, enquanto o mundo se prepara para a RIO+20".

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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Países começam nova rodada de negociações climáticas na Alemanha


Uma nova rodada de debates climáticos começou nesta segunda-feira (14) em Bonn, na Alemanha, com países ricos e pobres discutindo uma possível redução de gases estufa para frear o aquecimento global.
É o primeiro encontro oficial de negociadores desde que última Conferência das Partes (a COP 17), realizada entre novembro e dezembro do ano passado em Durban, na África do Sul.
Enquanto a chefe para assuntos climáticos das Nações Unidas, Christiana Figueres, chamou a atenção para que todos os países transformem o discurso político em ações mais concretas para salvar o planeta, observadores e países em desenvolvimento insistiram em que os países ricos deveriam se comprometer a atingir metas mais rigorosas para a redução de gases.

Figueres mencionou uma nova pesquisa que prevê que a temperatura da Terra deve subir cinco graus Celsius dos níveis pré-industriais até as taxas atuais, em vez dos dois graus almejados.
"Ainda temos uma enorme lacuna entre intenção e esforço", declarou ela aos jornalistas, enquanto especialistas e diplomatas de 170 países se encontravam para começar a lançar as bases para um novo pacto sobre aquecimento global, a ser finalizado em 2015.


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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Brasil tem que 'assegurar resultado' da Rio+20, diz ministra do Ambiente


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou, nesta quinta-feira (10), que o Brasil, além de ser um bom anfitrião e defender seus interesses como um dos países envolvidos, tem que "assegurar resultado" na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que o Rio de Janeiro sedia no próximo mês.
"Quem preside conferência tem que assegurar resultado. Isso é uma regra básica, porque você tem que fazer com que todos tenham engajamento, e que todos se vejam na declaração, naquilo que é o compromisso da conferência", disse a ministra. Ela lembrou como funciona uma negociação multilateral desse tipo, em que o documento final é aprovado por consenso de todos os países, e, por isso, precisa contemplar interesses muito distintos.

As negociações do rascunho do documento final da conferência, que vem ocorrendo desde o início do ano, mostraram a dificuldade de se chegar a um texto que agrade a todos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) marcou para a semana entre 29 de maio e 2 de junho uma nova rodada de discussão para reduzir a quantidade de indefinições do documento antes do último debate no nível diplomático, que vai acontecer no Brasil de 13 a 15 de junho, no Rio de Janeiro. Ela antecede o segmento de alto nível, que reúne chefes de Estado.


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Cérebro de pombos tem 'GPS' embutido, revela estudo


Pombo-correio parou no telhado da Estação Científica (Foto: Eduardo Carvalho/Globo Natureza)Os pombos têm neurônios capazes de ler o campo magnético da Terra e traduzir estas informações para identificar a posição que eles ocupam no planeta e em que direção estão indo. Em outras palavras, estas aves são equipadas com um GPS natural.
A existência de sensores capazes de perceber o campo magnético da Terra no bico, nos olhos e nos ouvidos dos pombos já era conhecida. A novidade apresentada pela pesquisa publicada na edição desta sexta-feira (27) da revista “Science” é a resposta de neurônios posicionados no tronco do encéfalo.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Cientistas desenvolvem novo método para detectar toxina no mar


O ácido domoico é produzido por uma espécie de alga e se acumula nos mexilhões. Quem come estes animais contaminados fica sujeito aos efeitos da substância. Em altas concentrações, ela pode causar uma doença que provoca convulsões, perda de memória e, nos casos mais graves, a morte.
Ainda não se sabe, no entanto, se o ácido também é nocivo em baixa quantidade. É esta a importância da recente descoberta dos pesquisadores da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), publicada pela revista científica “PLoS One”.
No estudo, os cientistas expuseram peixes-zebra a baixas concentrações do ácido domoico. Eles constataram que os peixes produziram um tipo de anticorpo em resposta à substância.
Na fase seguinte da pesquisa, eles fizeram exames de sangue em leões-marinhos que vivem na costa oeste dos EUA, no litoral da Califórnia, e descobriram um anticorpo parecido também nestes animais.
“Esse estudo abre caminho para criar exames de sangue confiáveis para a exposição a baixas concentrações de ácido domoico, o que pode ajudar cientistas a avaliar os afeitos da exposição crônica, tanto na vida selvagem quanto nas pessoas que se alimentam de frutos do mar”, definiu a autora Kathi Lefebvre, em material divulgado pela NOAA.

Plantação de batata em casa




Grandes cidades não são feitas apenas de apartamentos sem espaço para o verde. Também há as casas em que o espaço ao ar livre é tão pequeno que mal cabe um vasinho de flores. Mas nem nesses casos há desculpas para não ter sua própria plantação de temperos. Ela pode ser feita em pneus, por exemplo, que não precisam de um espaço fixo. Pela manhã, a horta é colocada no local em que mais bate sol. À noite, pode repousar na garagem ou em qualquer outra parte da casa. Ficou curioso? Siga as instruções e a ilustração abaixo para montar a sua plantação móvel.


Pegue um pneu velho e coloque-o deitado no chão
Corte a parte lateral superior com uma faca afiada, dividindo o pneu em duas metades iguais
Cubra a base com um pedaço de tela de arame. Após, coloque um pedaço de plástico grande, que consiga cobrir toda a base e parte dos lados internos do pneu
Pegue a segunda metade, a parte lateral superior do pneu (que foi cortada) e vire-a de cabeça para baixo, deixando-a na mesma posição da outra metade. Encaixe-a bem justa sobre a lateral inferior, para manter o plástico seguro no lugar
Coloque a terra e plante seus temperos favoritos, segundo essas dicas.
Não se esqueça de deixar a hortinha móvel no sol por pelo menos quatro horas diárias. Depois, carregue-a para onde achar melhor.


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Osteopata de elefantes ajuda bebês órfãos a superar traumas


A pequena Wendi entrou em estado de choque quando viu sua mãe morrer e não conseguia respirar normalmente. Somente com a ajuda de um osteopata pioneiro o animal superou o trauma e cresceu normalmente.
A história de Wendi, um bebê elefante no Quênia, é uma das que Tony Nevin, que há duas décadas viaja pelo mundo tratando todos os tipos de lesões em animais selvagens, melhor se recorda.


Tudo começou quando Nevin, que até então tinha apenas pacientes humanos, ofereceu seus serviços em um centro de resgate de animais perto de sua casa na Inglaterra para ajudar um quati doente que não respondia a nenhum tratamento.
Desde então, Nevin tratou de elefantes a pássaros, morcegos, rinocerontes e cobras. E a chave muitas vezes são as emoções, disse ele à BBC Mundo.
Nevin é um osteopata, ou seja, alguém que trata doenças e dores manipulando coluna, músculos e articulações dos pacientes.
Pressão com as mãos
'No caso dos bebês elefantes que ficaram órfãos, (eles) muitas vezes viram a mãe morrer nas mãos de caçadores e predadores. Esse choque tende a se manifestar de forma que o diafragma, a cabeça e o maxilar se contraem', disse Nevin.


A tensão no diafragma faz com que o animal não respire normalmente e isso acaba afetando todo o seu sistema digestivo, impedindo-o de se alimentar corretamente ou responder ao tratamento convencional com remédios. Alguns animais não sobrevivem, outros vivem com problemas por toda a vida.
'É uma reação de reflexo, parecida com o sofrimento humano em casos de choque. No tratamento, uso as mãos e as mesmas técnicas que aprendemos em cursos básicos para tratar as pessoas.'
É como afinar um instrumento musical, no caso o sistema nervoso central, ou seja, cérebro e espinha dorsal, disse o osteopata à BBC.
Colocando delicadamente as mãos sobre o paciente, ele trabalha com a respiração para alterar o estado do diafragma, 'liberando a pressão cuidadosamente como se afrouxasse um elástico'.
Com diferentes tipos de pressão, Nevin envia mensagens para o sistema nervoso central do animal.
'A medida que o elefante inspira e expira, eu altero a pressão com as mãos, o que envia mensagens para a coluna para aumentar a comunicação com o diafragma. Eu também posso usar os pontos de pressão na mandíbula para ajudar a relaxar os músculos nesta área corpo.'
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Nevin diz que 'é algo semelhante ao que acontece com uma pessoa, quando está muito tensa e range os dentes'.
Exercendo pressões de intensidades diferentes com as mãos para acompanhar a respiração do animal, Nevin restaura a comunicação entre os músculos e o sistema nervoso central 'que sabe como operar normalmente, o problema é o estado de choque'.
A pneumonia é outra condição que pode afetar os órfãos de elefante, que não têm a proteção do corpo da mãe. 'Elefantes não podem tossir, mas algum movimento pode ser feito para o fluido suba a partir dos pulmões para ser expelido.'
Mudança dramática
Alguns elefantes respondem a um único tratamento, enquanto outros exigem várias sessões. Nos jardins zoológicos na Inglaterra, Nevin também usa câmeras infravermelhas que mostram problemas no fluxo sanguíneo do animal em uma tela.
O resultado pode ser dramático. 'Você vê uma grande mudança no comportamento e na personalidade (do elefante). Lembro-me de um caso na Tailândia, o da elefante adulta Dah, que ficou aterrorizada por todos os ruídos da cidade e pelo bosque. Ela só andava unida pela tromba aos companheiros.'


Dah trabalhou arrastando troncos, mas quando o governo tailandês proibiu a exportação de algumas madeiras, os elefantes ficaram 'desempregados' e foram levados para Bangcoc para trabalhar com turistas.
'Após duas semanas, pudemos tratá-la e liberar a tensão em seu corpo. A mudança foi dramática, ela só queria brincar. Os tratadores e eu ficamos com lágrimas nos olhos.'
As técnicas utilizadas são semelhantes no caso de outras espécies. 'É como se fosse um computador. Você precisa reiniciar o sistema nervoso e existem muitas técnicas diferentes para fazer isso.'
Quando trata de cobras, Nevin recebe ajuda de suas pessoas, para que o animal 'não se enrole em meu corpo'. 'Cobras também têm tensão nos músculos', afirma.
O interesse pelo uso da osteopatia em animais está crescendo e duas universidades, no País de Gales e em Londres, já oferecem cursos de pós-graduação. O osteopata diz que espera um dia poder trabalhar com grandes felinos e outras espécies na América Latina.
O reencontro
Para Nevin, uma das maiores satisfações de seu trabalho é 'ter o privilégio de trabalhar com animais selvagens que, quando eles são saudáveis, rejeitam qualquer contato, mas, quando estão mal, permitem que eu me aproxime'.
Outra grande alegria para o osteopata britânico é que os animais tratados voltem à natureza, como Wendi.
'Quando tratei dela, ela tinha três semanas de vida e estava com pneumonia. Sete anos depois, eu estava em um lago no Parque Nacional de Tsavo, no Quênia, com vários bebês órfãos quando um grupo de elefantes adultos de aproximou. Um deles foi direto para mim e começou a me cheirar da cabeça aos pés, para a surpresa dos guardas do parque, que me perguntaram se eu conhecia o animal.'
''Ela tem sete anos?', Perguntei. 'Sim', responderam, 'e o nome é Wendi'.'
'Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida.'
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ECO 92 - Pontos polêmicos


- Emissão de CO2
Os EUA não aceitam fixar datas para reduzir as emissões de gás carbônico; obviamente, querem conservar seus padrões de conforto e de desenvolvimento, continuar utilizando seus carros e gerar energia por usinas termelétricas. Os países árabes, por sua vez, também não aceitam limitações, já que estão interessados em vender seu petróleo. Os países da Europa aceitam reduzir suas emissões de CO2 aos níveis de 1990, até o ano 2.000.


- Biodiversidade
O Brasil e os países detentores da biodiversidade querem conservar a soberania sobre este potencial biológico, cobrando royalties pelas pesquisas dos países ricos sobre essas espécies. Também querem acesso ao “know-how” da biotecnologia, para explorarem eles próprios sua biodiversidade. 


Ao contrário, os americanos acham que todo potencial bio-lógico é propriedade universal e deve ser conservado no seu estado natural. Querem, além disso, cobrar royalties sobre os produtos que eles desenvolvem a partir da biodiversidade, utilizando sua tecnologia sofisticada.


- Conservação das Florestas Tropicais
Enquanto os países do Primeiro Mundo defendem a conservação total das florestas tropicais, países exportadores de madeira se opõem totalmente. A Malásia, grande exportador, tem a intenção de desmatar cerca de 6% de seu território. As nações industrializadas, que já destruíram suas próprias florestas, enxergam nas matas tropicais uma forma de absorver e reciclar o CO2 que elas produzem; os países com florestas tropicais querem conservar o direito de explorá-las. 


- O dinheiro para proteger o ambiente
O Terceiro Mundo defende a idéia de que o custo da despoluição deve caber ao Primeiro Mundo, já que é o principal responsável pelo problema. Acha ainda que os recursos repassados a ele com finalidades ambientais deveriam ser doados, ou pelo menos emprestados em condições muito especiais.


Há também, diz ele, a necessidade de se concede-rem recursos novos. O Primeiro Mundo discorda totalmente disso; acredita que os recursos disponíveis em programas já existentes, como o Global Environment Facilities, do Banco Mundial, deveriam suprir as necessidades.


As resoluções da ECO-92


Carta da Terra
Este documento define alguns princípios básicos, que podem ser resumidos assim: “A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis”. Há uma ligação íntima entre três fatores: a Política, a Economia e a Ecologia, que devem caminhar obrigatoriamente juntos. 


Não pode haver paz no planeta e nem proteção ao ambiente, se a pobreza continuar existindo em tantas regiões. Erradicar a pobreza é tarefa de todos os Estados. Os países ricos consomem os recursos naturais de forma exagerada; por isso, são os que mais poluem. Cabe a eles uma parcela importante nos esforços para se conseguir um desenvolvimento sustentado, pelas tecnologias de que dispõem e pelos recursos financeiros que deverão investir. A Carta da Terra propõe um espírito de cooperação mundial para restabelecer, proteger e conservar a saúde do Planeta Terra.


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Eco 92.


O objetivo da conferência eco 92, era a busca de  meios que permitisse o desenvolvimento socioeconômico aliado à conservação da natureza. Ficou amadurecido o conceito de desenvolvimento sustentável, a Eco 92 ajudou a popularizar as questões ambientais no Brasil e em diversos países, conscientizando as nações ricas a ajudarem os países em desenvolvimento na implementação de uma economia sustentável.


A Eco 92 foi responsável por estruturar uma responsabilidade comum sobre o planeta, principalmente por parte das nações desenvolvidas, gerando uma mudança de percepção perante à complexidade das questões ambientais por parte dos governos e da opinião pública.


Na época da Eco 92, líderes de quase todos os países do mundo reuniram-se para discutir condições e medidas para mitigar a degradação do meio ambiental em nível global para as futuras gerações, sobretudo, por meio do desenvolvimento sustentável.


Ficou nítida a necessidade de se planejar para as sociedades a possibilidade da gestão de uma economia sustentável através de um modelo econômico menos consumista e equilibrado com as necessidades ambientais.


Além da reunião e representação dos chefes de estado, as ONG´s ambientalistas realizaram um encontro extra-oficial no Aterro do Flamengo. Durante o período de realização da Eco 92, o então presidente da república, Fernando Collor de Mello, transferiu, provisoriamente, a capital federal de Brasília para o Rio de Janeiro, cidade que recebeu reforço de segurança das forças armadas.


A Eco 92 gerou importantes documentos como a “Carta da Terra”; “Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento”, “Agenda 21”, “Declaração de Princípios sobre florestas” e as convenções da biodiversidade, desertificação e mudanças climáticas.


Muitas das convenções e acordos gerados pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, não foram efetivas e muito menos implementadas pelos países signatários. A respeito da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), dos 175 países que assinaram durante a Eco 92, somente 168 confirmaram a possibilidade de obedecê-la.


Um dos documentos mais relevantes, a Agenda 21, era referente à implementação do desenvolvimento sustentável nos países, até os dias atuais, ficou registrado o atrado da elaboração da Agenda 21 em muitos países. O Brasil criou a Agenda 21 Nacional no objetivode selecionar as áreas ambientais mais urgentes no trato ambiental. Foram seis áreas selecionadas: Infra-estrutura e Integração Regional; Cidades Sustentáveis; Agricultura Sustentável; Gestão de Recursos Naturais; Redução das Desigualdades Sociais; C&T e Desenvolvimento Sustentável.


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Eco-92

As bases para a Eco-92 foram lançadas em 1972, quando a ONU organizou sua primeira conferência ambiental, em Estocolmo, e em 1987, quando o relatório "Nosso Futuro Comum", das Nações Unidas, lançou o conceito de desenvolvimento sustentável.

Após negociações marcadas por diferenças de opinião entre o Primeiro e o Terceiro mundos, a reunião produziu a Agenda 21, documento com 2.500 recomendações para implantar a sustentabilidade.

Essa grande carta de intenções deverá ser o foco principal da reunião de Johannesburgo, durante a qual o próprio conceito de desenvolvimento sustentável deve sofrer ajustes. "As bases do conceito não são sacrossantas", afirma Klaus Töpfer, do Pnuma.

Resultados
Convenção da biodiversidade: estabelece metas para preservação da diversidade biológica e para a exploração sustentável do patrimônio genético, sem prejudicar ou impedir o desenvolvimento de cada país
Convenção do clima: estabelece estratégias de combate ao efeito estufa. A convenção deu origem ao Protocolo de Kyoto, pelo qual as nações ricas devem reduzir suas emissões de gases que causam o aquecimento anormal da Terra
Declaração de princípios sobre florestas: garante aos Estados o direito soberano de aproveitar suas florestas de modo sustentável, de acordo com suas necessidades de desenvolvimento
Agenda 21: conjunto de 2.500 recomendações sobre como atingir o desenvolvimento sustentável, incluindo determinações que prevêem a ajuda de nações ricas a países pobres.


ECO-92, O que é?


A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.



Em 1992, no Rio de Janeiro, representantes de quase todos os países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. Os encontros ocorreram no centro de convenções chamado Rio Centro. A diferença entre 1992 e 1972 (quando teve lugar a Conferência de Estocolmo) pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado, fator indicativo da importância atribuída à questão ambiental no início da década de 1990. Já as ONGs fizeram um encontro paralelo no Aterro do Flamengo. O encontro paralelo era liberado para a população mediante pagamento. Além do encontro paralelo, certo é que as ONGs, conquanto não tivessem o direito de deliberar, participaram dos debates na CNUMAD de 1992.
Durante o evento, as forças armadas fizeram a proteção da cidade, gerando uma sensação de segurança, que motiva até hoje a defesa da utilização das forças armadas na segurança pública da cidade. O presidente da República Fernando Collor de Mello transferiu, durante o evento, a capital de Brasília para o Rio de Janeiro. Fazendo durante alguns dias, que o Rio voltasse a ser a capital do país, como foi de 1763 até 1960.



Convenção da Biodiversidade
A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante a RIO-92, por 156 países e uma organização de integração econômica regional. Foi ratificada pelo Congresso Nacional Brasileiro e entrou em vigor no final de dezembro de 1993. Os objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus componentes e a divisão equitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos. Neste documento destaca-se o "Protocolo de Biosegurança", que permite que países deixem de importar produtos que contenham organismos geneticamente modificados. Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade.


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