terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fotógrafo tcheco faz imagens de 'besouro diabo' na América Central


Besouro flagrado na República Dominicana tem antenas enormes que lembram chifres (Foto: "Daily Mail"/Reprodução)
Um fotógrafo tcheco de 19 anos capturou imagens impressionantes de uma espécie de besouro com longas antenas parecidas com chifres em Punta Cana, na República Dominicana, país da América Central.
As antenas do "besouro diabo" tem quatro centímetros de tamanho aproximadamente e são tão grandes quanto o corpo do próprio inseto. Em entrevista ao jornal britânico "Daily Mail", o fotógrafo Tomas Celar disse ter tido sorte ao fotografar o animal, já que as imagens foram feitas na única vez em que ele viu o besouro nas duas semanas em que permaneceu no país.
"Este é o animal mais parecido com um demônio que eu já vi", afirmou Celar ao "Daily Mail". Ele acredita que os besouros deste tipo costumam ser mais comuns na América do Sul e no Caribe.

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Perfurar poços de petróleo pode causar pequenos tremores, diz estudo

Engenheiro instala equipamento para medição de abalos sísmicos em Idaho, nos EUA (Foto: Perle Dorr/IRIS Consortium)

Terremotos ao norte do estado do Texas, nos EUA, estão ocorrendo a poucos quilômetros de poços usados para a produção de petróleo e descarte de fluídos. A abertura dos poços está potencializando a formação dos tremores, segundo uma pesquisa da Universidade de Austin, também no estado texano.O estudo foi publicado nesta semana na revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA. Nenhum dos abalos sísmicos registrados nos dois anos da pesquisa representaram perigo à população, dizem os cientistas. O pesquisador responsável pelo estudo, Cliff Frohlich, enfatiza, no entanto, ser claro "que os poços estão aumentando a chance dos terremotos ocorrerem".

Frohlich analisou dados de abalos sísmicos registrados entre novembro de 2009 e setembro de 2011 por uma rede de sismógrafos conectados via internet. Foram avaliadas informações da fronteira com o Canadá até o Golfo do México.

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terça-feira, 3 de julho de 2012

Cientistas encontram 16 geoglifos na fronteira do Amazonas com o Acre

Geoglifos foram encontrados na divisa entre os Estados do Amazonas e do Acre (Foto: Diego Gurgel / Divulgação UFPA)

Cientistas encontraram 16 novos geoglifos nas áreas florestais localizadas nas proximidades da fronteira do Amazonas com o Acre. A descoberta aconteceu durante um voo, realizado no dia 16 de junho, às margens da BR 317. O grupo de pesquisadores é liderado pela professora da Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Denise Schaan.

Geoglifo é o nome dado a formações fechadas por ávores ou fossos e, em geral, de formato circular ou retangular em que só é possível ser visualizado através de sobrevoo. A denominação está relacionada as Linhas de Nazca, formações localizadas no sul de Peru. Um dos geoglifos recém-descobertos foi visto a 20 km de Boca do Acre (AC), a 1.028 km de Manaus, e tem o formato de retas paralelas com limites por árvores. Outro foi encontrado à margem direita da BR-317, perto da fronteira do Acre com o Amazonas. A formação tem o desenho de figuras retangulares e  árvores de castanheiras mortas foram encontradas nas proximidades.



terça-feira, 26 de junho de 2012

Morre em Galápagos a última tartaruga gigante do mundo


A tartaruga gigante Lonesome George (George Solitário), um dos principais símbolos de Galápagos, morreu no último domingo (24). A notícia pegou de surpresa até mesmo os funcionários do parque, que consideravam o animal saudável e jovem.


George era o último da espécie Chelonoidis nigra abingdoni, e tinha aproximadamente cem anos, uma idade baixa, já que tartarugas dessa espécie podem chegar a viver por até 200 anos. O animal foi encontrado em 1972, por um cientista húngaro, desde então estava sob proteção.

Antes de George ser identificado a espécie já era considerada extinta. Por isso, durante os últimos quarenta anos, cientistas tentaram reproduzi-lo, sem sucesso. Até o século XIX a espécie era encontrada com facilidade nas ilhas Galápagos. No entanto, com a crescente busca de pescadores e marinheiros pela carne animal, ele foi aos poucos se extinguindo.


Com a morte de George, as tartarugas Pinta, como são coloquialmente conhecidas, se tornam oficialmente extintas. Portanto, para manter a memória da espécie que era um dos símbolos de Galápagos, o animal deve ser embalsamado.


As tartarugas Pinta faziam parte de uma imensa variedade de répteis encontrados no arquipélago. Estima-se que atualmente existam 20 mil tartarugas em Galápagos, que inclusive serviram como fonte de estudos para que Charles Darwin criasse a Teoria da Evolução.


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Construção de navio que funcionará como laboratório flutuante começa neste ano


O navio SeaOrbiter projetado para observar a vida marinha e a interação entre o oceano e a atmosfera não é mais uma ideia futurística. Isso porque, finalmente, o projeto conseguiu financiamento e agora será construído.

O SeaOrbiter será uma espécie de laboratório de pesquisa flutuante que analisará aspectos da vida oceânica. A ideia do navio partiu do arquiteto marinho Jacques Rougerie, que desenvolveu o projeto com inspiração de grandes exploradores do oceano. A pretensão é deixar que ele seja levado pelas correntes e tenha vida útil de 15 anos.


Serão investidos 52,7 milhões de dólares na construção do navio. Em troca, espera-se que o laboratório colete muitos dados sobre o aquecimento global e biologia marinha ao redor do planeta.


De acordo com o projeto, o SeaOrbiter medirá cerca de 50 m de altura. Porém, mais da metade do veículo ficará abaixo da superfície, como um submarino. Isso porque é preciso estabilizar o navio e, nesta condição, ele fornecerá diversos tipos de sistemas de coleta e ferramentas úteis para estudos atmosféricos e subaquáticos.


Há 12 anos o projeto foi idealizado apenas como conceito. Agora com a ajuda de financiadores ele sairá do papel. Entre os patrocinadores estão a oceanógrafa Sylvia Earle, o ex-administrador da Nasa Dan Goldin e o astronauta Jean-Loup Chrétien. O SeaOrbiter também tem o apoio da Agência Espacial Europeia e de outras organizações industriais.


Além de o equipamento trazer importantes contribuições para a comunidade científica, ele ainda é sustentável, pois combina energia eólica, solar e biocombustível. Já foi concluída a fase de design industrial e a previsão é que ainda em outubro deste ano construção seja iniciada.


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