terça-feira, 26 de junho de 2012

Humanidade 2012 Rio+20


Exposição
O Humanidade 2012 traz à sociedade uma exposição especialmente desenvolvida pela diretora e cenógrafa Bia Lessa. 


A exposição terá atividades que dialogam entre si, apresentando o Brasil como um país que tem em sua cultura e sua formação a possibilidade de abrigar diferenças, além de suas riquezas naturais e culturais que precisam ser assumidas cada vez mais como um espaço de soberania e de contribuição para um mundo melhor.

Em um espaço inovador, de portas abertas, toda a sociedade está convidada a refletir e aprofundar a compreensão acerca de um modelo possível de desenvolvimento que considere os impactos passados, presentes e futuros, para garantir melhores condições de vida em todo o planeta com crescimento econômico, inclusão social e respeito ao meio ambiente. Humanidade 2012 é também um foro democrático que vai oferecer, além de encontros, seminários e oficinas, uma grande exposição aberta ao público para mostrar, de maneira lúdica, interativa e participativa, como esses conceitos têm se traduzido em iniciativas e ações importantes no nosso País.

A estrutura construída no Forte de Copacabana, um dos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro, também servirá com ponto de encontro, de visitação e de convivência durante a Rio+20, sendo uma contribuição dos realizadores à conferência promovida pela ONU.

Com uma arquitetura nova e impactante, ela leva a assinatura da cenógrafa Bia Lessa e foi idealizada a partir do conceito de que ser sustentável é ser simples: todos os materiais utilizados, dos andaimes aos tapumes passando por móveis e até o lixo gerado, serão reaproveitados ao final do evento.






Greenpeace no Brasil


Quando o Brasil entrou para o mapa de países vítimas de ações internacionais predatórias, mal existiam ambientalistas no país. Com a realização da Eco-92 no Rio, quando mais de 180 países reconheceram os danos que causavam ao ambiente, o Greenpeace recebeu o empurrão que precisava para levantar o debate ambiental.


O evento que marcou oficialmente a inauguração do Greenpeace no Brasil foi durante o encontro, no dia 26 de abril, aniversário da explosão da usina nuclear de Chernobyl.


Desde o início, a organização se comprometeu em levar a realidade e os desafios ambientais para a agenda política nacional e internacional. A primeira geração de funcionários foi formada por ativistas do movimento político e social, o que se mostrou ideal, uma vez que, em um país em desenvolvimento como o Brasil, os desafios ambientais estão intrinsecamente vinculados aos sociais.


A realização da primeira ação no Brasil é anterior à vinda oficial. Ao identificar a grande participação do país no comércio internacional de lixo tóxico, em 1989, o Greenpeace, junto com a organização Oikos, abortou duas tentativas da fábrica Produquímica de importar resíduos de metais pesados. Embora a entrada desse material não fosse proibida, o Brasil exigia autorização dos órgãos ambientais – e a Produquímica não a possuía.


Como resultado da pressão contra empresas poluidoras, como a Produquímica, em 1993 o governo brasileiro proibiu a importação de qualquer tipo de resíduo tóxico. Em março de 1994, a Convenção da Basileia dava o histórico passo de proibir a exportação de resíduos perigosos provenientes dos países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para os não pertencentes. Foi a primeira conquista do Greenpeace em âmbito internacional e a primeira do Greenpeace Brasil.


Em 1992, começava a investigação sobre exploração ilegal e predatória de madeira na Amazônia. A situação da região era ainda mais caótica do que hoje,pois não havia registro dos setores que causavam o desmatamento, a fiscalização dos órgãos públicos era quase nula facilitando a exploração comercial.




Entre 1995 e 1999, as campanhas de Energia e Transgênicos se iniciaram. Eficiência era o foco de Energia. Seu primeiro alvo foram as indústrias de refrigeração, que na época usavam gases CFC, que atacam a camada de ozônio e agravam o efeito estufa. Demonstrando que tecnologia, desenvolvimento e preservação ambiental podem caminhar juntos, o Greenpeace desenvolveu, em associação com o Instituto da Saúde Pública de Dortmund, na Alemanha, uma alternativa mais limpa de refrigeração – o “Greenfreeze” – menos poluente e mais eficiente.


Fortalecimento - O século 21 começa com novos trabalhos. A campanha de tóxicos denunciou a contaminação de solo e água por substâncias conhecidas como Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs). Grandes empresas como a Shell e a Gerdau sofreram pressão pelo fim da contaminação por POPs e investimento em tecnologia não poluente.


Com o início da campanha de Transgênicos, o Greenpeace fortalece no debate das políticas públicas o princípio da precaução, ou a responsabilidade dos governos de cobrarem provas de que novas tecnologias, como a de organismos geneticamente modificados, não causam danos à saúde humana e ao ambiente antes de aprovarem seu uso em larga escala.


Para proteger o consumidor, em 2002, o Greenpeace lançou o primeiro Guia do Consumidor, com uma lista de produtos com e sem transgênicos.


Ainda nesse mesmo ano, a campanha da Amazônia teve uma importante conquista. Após intensa pressão do Greenpeace, o governo brasileiro suspendeu o comércio de mogno, árvore ameaçada de extinção, e determinou uma auditoria em todos os planos de manejo florestal no Pará,apontados pelo relatório “Parceiros no Crime” como instrumento de ilegalidades e corrupção.


Em 2003, a Amazônia lançou o projeto Cidade Amiga da Amazônia. Seu objetivo foi o de criar uma legislação municipal que eliminasse a madeira de origem ilegal e de desmatamentos criminosos das compras municipais. Cinco anos após sua criação, o projeto foi ampliado, abarcando todas as compras públicas e privadas de madeira, chamando-se hoje Rede Amigos da Amazônia.


Em 2006, o Greenpeace publicou o relatório “Comendo a Amazônia”, detalhando como a demanda mundial por soja produzida na região alimenta a destruição da floresta. A rede McDonald’s foi a primeira a responder à denúncia, eliminando a soja amazônica de sua cadeia de suprimentos. 


Olhando o futuro - No ano seguinte, a campanha da Amazônia lançou o projeto Desmatamento Zero, que convoca governos e sociedade civil pelo fim do desmatamento na Amazônia nos sete anos seguintes, garantindo os meios de vida locais e globais e o desenvolvimento regional e nacional.


Ampliamos o trabalho pontual com baleias ao lançar, em 2008, a campanha de Oceanos, baseada em um estudo da organização com 40 especialistas, entre membros do governo, representantes de ONGs e pesquisadores acadêmicos de todo o país, sobre a situação dos oceanos. 


O ano de 2009 foi marcado por uma intensa mobilização pelo clima, dada a importância da reunião da ONU em Copenhague para a redução das emissões de gases-estufa. Ao redor do mundo, a sociedade civil deu um exemplo de participação política, pressionando seus governantes a irem ao encontro. Em maio, o Greenpeace lançou o relatório “A farra do boi na Amazônia”. Fruto de três anos de investigação, ele revelou como a parceria perversa entre a indústria do gado e o governo brasileiro resulta em desmatamento, trabalho escravo e invasão de terras indígenas.


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Para grupos da Cúpula dos Povos, texto da Rio+20 'é um fracasso'


Coordenadores da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, se reuniram em uma coletiva na tarde desta sexta-feira (22), para fazer um balanço da conferência das Nações Unidas. Durante a coletiva, um dos integrantes do grupo, Dacir Frigo, enfatizou que o texto final é um fracasso e vai sofrer pequenas alterações.
"Desde o início das negociações, sabíamos que tínhamos que encarar de frente todas a questões. No entanto, tivemos falsas soluções e o texto foi um fracasso", disse.
Frigo ainda criticou a postura do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. "O secretário respondeu nossos questionamentos de forma genérica e pouco contundente. Estamos inconformados", concluiu.


Fonte

Pier Mauá - Rio+20


RIO+20 chega ao Pier Mauá

A Pier Mauá, como parceira da Rio+20 – Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, vai abrigar eventos importantes da Conferência entre os dias 13 e 22 de junho. 
A representação da Sociedade Civil ocupara o Armazém 1; no Armazém 2 ficaram instaladas as representações dos Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Agrário, das Comunicações e da Integração Nacional. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação apresentara a Feira de Inovação Tecnológica nos Armazéns 3 e 4. A restauração desses armazéns, que ocupam 14 mil m² de área de frente para a Baía de Guanabara, foi a aposta de primeira hora da Pier Mauá na revitalização da zona portuária carioca, recentemente impulsionada pelo projeto Porto Maravilha, dos governos estadual e federal, e que promoverá uma grande transformação em toda a área até as Olimpíadas de 2016. 



Cúpula dos Povos - Rio+20

O documento final da Cúpula dos povos sintetiza os principais eixos discutidos durante as plenárias e assembléias, assim como expressam as intensas mobilizações ocorridas durante esse período – de 15 a 22 de junho – que apontam as convergências em torno das causas estruturais e das falsas soluções, das soluções dos povos frente às crises, assim como os principais eixos de luta para o próximo período.
A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.


Fonte

Rio+20 aprova texto sem definir objetivos de sustentabilidade


Os 188 países participantes da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável adotaram oficialmente o documento intitulado "O futuro que queremos", nesta sexta-feira (22).
O propósito da Rio+20 era formular um plano para que a humanidade se desenvolvesse de modo a garantir vida digna a todas as pessoas, administrando os recursos naturais para que as gerações futuras não fossem prejudicadas.
Uma das expectativas era de que a reunião conseguisse determinar metas de desenvolvimento sustentável em diferentes áreas, mas isso não foi atingido. O documento apenas cita que eles devem ser criados para adoção a partir de 2015.


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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Petrópolis

No dia 19 de Junho, minha escola e eu, fizemos um passeio por Petrópolis. Visitamos vários lugares interessantes, como: o Palácio de Cristal, o Hotel Quitandinha, a Casa do Colono e muito mais.
Eu achei que esse passeio foi muito bom em relação a cultura, pois aprendemos como as pessoas de antigamente viviam, como elas se vestiam entre outras coisas.


Palácio de Cristal: O Palácio de Cristal situa-se na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. O local foi inaugurado em 1884.
A estrutura pré-montada foi encomendada pelo Conde d'Eu, sendo construída nas oficinas da Sociedade Anônima Saint-Souver Lês Arras, na França. A estrutura é inspirado no Palácio de Cristal de Londres, e do Palácio de Cristal do Porto.
A intenção do Conde e da Princesa Isabel era utilizar o local como espaço para exposições de flores, frutos e pássaros.
Em 1938 o palácio foi coberto por folhas-de-flandres e tijolos para abrigar o Museu Histórico de Petrópolis, que mais tarde seria transferido para onde hoje funciona o Museu Imperial de Petrópolis.
Em 1957 o palácio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional , mas ele continuou coberto. Paredes similares às originais foram colocadas no ano da comemoração do centenário do palácio, em 1984.
O Palácio de Cristal é utilizado para exposições e eventos, como a Bauernfest, festa anual em homenagem aos colonos alemães de Petrópolis.

Hotel Quitandinha: Possui 50 mil metros quadrados e seis andares, divididos em 440 apartamentos e 13 grandes salões com até 10 metros de altura. A cúpula do Salão Mauá é a segunda maior do mundo, medindo 30m de altura e 50m de diâmetro.
Em sua construção foi usada uma grande quantidade de areia da praia de Copacabana.
O lago em toda a extensão de sua imponente fachada possui o formato do mapa do Brasil e foi construído como único suporte viável no caso de um inesperado incêndio.