Estudo realizado por pesquisadores da Austrália e dos Estados Unidos afirma que os eventos extremos da natureza como a seca e as chuvas, decorrentes da mudança climática global, ficarão mais intensos nas regiões onde esses fenômenos já ocorrem com frequência.
Segundo artigo publicado na revista científica “Science” nesta quinta-feira (26), foram analisados 50 anos de medições de níveis de salinidade do mar e na atmosfera da Terra e verificou-se que o processo de evaporação e precipitação (chuva) tem ocorrido de forma mais rápida.
A Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal recebeu até as 14h dez chamados para recolhimento de animais silvestres soltos em várias regiões do DF. Entre os registros há o caso de uma raposa atropelada no Lago Sul, um pica-pau machucado em Samambaia e até um camaleão em Arniqueiras. De acordo com a central de atendimento da Polícia Ambiental, o número de ocorrências é atípico. “Em média atendemos entre cinco e seis chamados por dia”, explicou o cabo Leonardo Cardoso.
Segundo a polícia, o caso mais grave é o da raposa. Ela foi atropelada, perto da Escola Fazendária, no Lago Sul. A motorista levou o animal para uma clínica veterinária.No dia seguinte, a raposa foi recolhida por uma equipe da Polícia Ambiental com uma machucada e sob estresse. Os policiais também receberam chamados para recolher macacos, tartarugas e corujas. Na QNN 19, em Ceilândia Norte, um macaco ficou preso entre duas telhas da casa 48. O recolhimento não pôde ser feito porque o animal corria o risco de se ferir. A recomendação foi de que a família esperasse o bicho sair do local por conta própria. Fonte
Uma nova rodada de negociações do documento da Rio+20 foi iniciada nesta segunda-feira (23), em Nova York, na sede da ONU, para reparar divergências no Rascunho Um, como a definição de uma "economia verde" para o mundo e a criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Um dos principais desafios nesta rodada informal, que deve se encerrar no dia 4 de maio e é a penúltima antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em junho no Rio de Janeiro, será reduzir o documento de 276 páginas que está repleto de observações e colchetes (que na diplomacia representam falta de consenso sobre o tema). Desde que foi lançado em janeiro, novos pontos foram acrescentados. Um deles é a criação de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, compromissos criados para melhorar os índices de desenvolvimento humano de países pobres e emergentes. Porém, o documento atual afirma que tais metas, que seguiriam o modelo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, seriam definidas até 2015 -- reduzindo a expectativa de que esse assunto seria resolvido na Rio+20.
Alecrim (5 a 6 horas de sol por dia) Essa é das plantas amigas de sol. Pode ficar no lugar mais ensolarado da casa que se dará muito bem. Se for possível, coloque-a em uma floreira na janela, para que ela se beneficie da luz solar direta. Ela prefere solos secos, mas consegue crescer em qualquer terreno, desde que bem drenado. Na cozinha, serve para temperar carnes e legumes.
Hortelã (4 horas de sol por dia) Desenvolve-se bem em ambientes ensolarados, mas também aceita ficar em locais levemente sombreados. Portanto, pode ficar ali mesmo na sua cozinha, ao lado de onde se transformará em um delicioso tempero de quibes, peixes ou até mesmo de sobremesas. Só não esqueça o preparo do solo: é importante que ele esteja sempre úmido e seja rico em matéria orgânica.
Manjericão (3 a 4 horas de sol por dia) De gosto forte e atraente, esse tempero é dos que menos precisa se bronzear. Mesmo assim, não pode ficar no escuro completo e o ideal é que receba luz solar por pelo menos 3 horas diárias. Costuma crescer muito na vertical e o truque para que fique mais “cheio” é podar com frequência, estimulando novas brotações. Gosta de solos bastante férteis, então não se esqueça de adubar.
Menta (3 a 4 horas de sol por dia) Não gosta muito de sol e, então, locais sombreados da casa são uma boa pedida. Exige solo sempre fértil, úmido e bem drenado. Tem muitos usos: chá ou delicioso suco no verão. Pode ser incluída no preparo de doces.
Cultivar uma horta orgânica, independente do tamanho e da variedade de alimentos plantados, é sempre bom. Bom para a saúde e o bem-estar da família, que irá ingerir alimentos mais saudáveis e livres e agrotóxicos, e também para o meio ambiente, que deixará de receber produtos químicos e ter seus recursos naturais, como solo e água, explorados de forma insustentável. Fazer uma horta em casa aumenta o seu contato com a natureza e economiza nas feiras e supermercados.
É preciso ficar atento e tomar alguns cuidados na hora de montar a sua horta. Elas podem ser feitas em todos os tipos de casa e apartamentos, só precisam ser adaptadas ao espaço e aos recursos disponíveis.
Clima – ele é determinante na adaptação de certas culturas e deve ser levado em consideração na seleção de variedades. As diferenças entre estações, quanto à temperatura e volume de chuva devem ser verificados, servindo como base para um calendário de épocas de plantio.
Solo - muita atenção ao tipo e cuidado do solo. O solo é considerado um organismo vivo, que interage com a vegetação em todas as fases de seu ciclo de vida. Devem ser analisados em seus aspectos físico (textura e estrutura), químico (nutrientes) e biológico (organismos vivos existentes no solo).
Local – o lugar da instalação da horta tem de ser de fácil acesso, maior insolação possível, água disponível em quantidade e próxima ao local. Não devem ser usados terrenos encharcados. Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados para o norte para aproveitar melhor o sol. No local da horta não é aconselhável a entrada de galinhas, cachorros ou coelhos.
Espécies – escolha com cuidado o tipo de vegetal que você irá plantar. Cada espécie precisa de um tipo de tratamento e possui um ciclo de crescimento próprio. Informe-se na hora de comprar as mudas e sementes e verifique se aquele tipo irá se adequar à sua horta.
Nada de xixi e cocô. Estamos falando de bonecas, cápsulas de droga, cuecas, chinelos entre outros. Pois parece que faltam latas de lixo nas residências brasileiras. Pelo menos é o que deu para notar olhando para o levantamento inédito da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (a Sabesp), que recolheu e examinou os restos encontrados nos esgotos. Como os sistemas de coleta de água são separados - o que vem da rua e o que vem das residências não se misturam -, é possível determinar quais são os detritos jogados nas privadas e nas pias das casas. É tanto lixo que entre janeiro de 2007 e janeiro de 2011, o sistema sofreu em média 3 paralisações por mês.
Mesmo com o investimento de 15 milhões de reais, as águas de um dos cartões-postais mais famosos do Rio continuam sujas Desde 2008 já foram investidos 15 milhões de reais no programa de despoluição, quantia empregada para acabar com as ligações clandestinas de esgoto que jorravam das galerias pluviais. No entanto, nem mesmo o mais otimista dos funcionários do grupo EBX acha que o feito será cumprido em apenas meio ano. E a razão é simples. As características geográficas do local estão entre os maiores empecilhos para que a promessa de Eike seja realizada.
Lagoas costeiras, a exemplo da Rodrigo de Freitas, convivem com um problema de difícil solução: a vocação natural para ser depósito de matéria orgânica e sedimentos, trazidos por rios ou pela ação da chuva nos morros. No caso específico, a conta tem ainda o acréscimo de anos e anos sem que houvesse qualquer fiscalização sobre o despejo de esgoto. Uma questão penosa, agravada por uma segunda ação humana. Em consequência da extração de terra para a criação de aterros e áreas de lazer no entorno, a profundidade atinge 9 metros em alguns pontos, dificultando a circulação da água e contribuindo para o acúmulo de gases venenosos.
Com tantos obstáculos pela frente, Eike já prometeu investir outros 15 milhões para atingir seu objetivo. Se conseguir, e os avanços são inegáveis, é justo que ele seja o primeiro a mergulhar por ali.
Todos os dias você escova os dentes, toma banho, lava as mãos, faz comida, lava a louça e a roupa, utiliza a descarga. Você já pensou o quanto tudo isso consome de água por dia?
Verifique em sua conta o total de metros cúbicos mensais e divida esse total por 30 dias e pelo número de pessoas que moram na sua casa. Assim, você terá a sua média individual diária calculada.
Somos hoje 6 bilhões de habitantes no planeta, com um consumo médio diário de 40 litros de água por pessoa.
Um europeu gasta de 140 a 200 litros por dia, um norte-americano, de 200 a 250 litros, enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis a cada dia para cada morador.
Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o consumo médio diário por habitante da cidade de São Paulo é de 200 litros de água, considerado altíssimo.
Há grande desperdício, isto é, os paulistanos deixam uma pegada ecológica excessiva, no que se refere à água. Certamente é possível melhorar muito!
Energia elétrica
Diariamente, você faz funcionar luzes e eletrodomésticos como chuveiros, computadores, liquidificadores etc. Também ouve música ou notícias no rádio, assiste a programas de TV, lava e seca roupas em máquinas, usa elevadores, escadas rolantes, climatização de ambientes (ar condicionado ou aquecedores). Você já pensou em quanta Natureza é preciso “empregar” para fazer tudo isso funcionar?
Com o aumento de consumo e a decorrente necessidade de produzir cada vez mais energia elétrica, torna-se necessário represar mais rios e inundar mais áreas, reduzindo as florestas, impactando a vida de milhares de outros seres vivos, retirando comunidades de suas terras e alterando os climas locais e regionais como aumento das superfícies de evaporação.
Alimentação
Atualmente, muitas pessoas comem mais do que o necessário. É o que mostram os altos índices de obesidade no mundo, principalmente nas nações mais desenvolvidas. Mas comer em grande quantidade não garante uma boa saúde, pelo contrário.
A alimentação é um item muito importante da nossa qualidade de vida, mas, além disso, uma dieta natural e equilibrada é bastante favorável à preservação dos ambientes.
O consumo de alimentos orgânicos ou naturais ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos e o equilíbrio alimentar leva a uma exploração menos irracional dos recursos do planeta, reduzindo, em muitos aspectos, nossas pegadas.
Consumo e descarte
Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Os resíduos naturais, ou matéria orgânica, podem ser inteiramente absorvidos e reutilizados pela Natureza, mas o tipo de resíduos que nossa civilização produz nos dias de hoje, especialmente os plásticos, não podem ser eliminados da mesma forma.
Eles levam milhares de anos para se desfazer no ambiente. A média nos grandes centros urbanos é de 1kg por pessoa por dia. é muito lixo!
Mas você pode contribuir bastante se separar os materiais descartados. Comece separando o lixo entre seco (reciclável) e o úmido (orgânico). Você irá observar que o peso do seco é pequeno, porém seu volume é enorme.
Já o lixo úmido, ocupa menos espaço, porém é bastante pesado. Parte do lixo seco pode ser encaminhado para a reciclagem e o lixo orgânico, por sua vez, pode ser destinado à compostagem.
Esta atitude pode ser difícil no início, pois é necessário envolver todos que estão à sua volta, mas se você tem vontade de fazer algo que realmente contribua com a preservação do nosso planeta, continue tentando e implante a coleta seletiva.
Transporte
Quanto você se desloca por dia? De que forma: carro, ônibus, trem, metrô, a pé ou de bicicleta? A maioria dos meios de transporte que utilizamos em nosso cotidiano utilizam combustíveis fósseis, ou seja, não renováveis.
Esta fonte energética que vem do petróleo, do carvão e do gás natural polui o ar, principalmente nos grandes centros urbanos, devido à enorme quantidade de automóveis.
Hoje em dia, a ciência e a sociedade civil têm pressionado o poder público e a iniciativa privada na busca de soluções para a poluição. Este enorme problema agrava o aquecimento global e ocasiona o aumento de doenças respiratórias.
Por isso, um transporte sustentável tem de utilizar eficazmente a energia, ou seja, transportar o máximo de carga possível gastando o mínimo de combustível.
Daí a importância de se utilizar o transporte coletivo e de se oferecer carona
sempre que possível. Andar de bicicleta e fazer pequenos trechos a pé, também ajuda a reduzir sua pegada.
Adotar estilos de vida mais equilibrados e amigáveis com o meio ambiente é fundamental para o planeta. Há muitas coisas que você pode fazer no seu dia-a-dia, basta ter disposição e prestar atenção no caminho. O planeta e a vida agradecem!
ALIMENTAÇÃO Evite alto consumo diário de proteínas (carne animal), de produtos industrializados e de fast food. Assim, além de uma dieta mais saudável, você irá evitar a produção de muitas embalagens, que logo viram lixo.
HÁBITOS Todos os nossos hábitos de moradia, alimentação, consumo, locomoção têm relação direta com a utilização dos recursos naturais, assim como nossas opções de lazer.
CONSUMO O excesso de hábitos consumistas é um dos fatores que mais contribui para o esgotamento das reservas naturais do planeta. Evite substituir aparelhos de alta tecnologia sem necessidade e reduza o consumo de descartáveis.
MORADIA Procure identificar vazamentos em sua casa ou no seu bairro, evite o uso da mangueira para limpar calçadas ou lavar o carro e junte roupas para lavar e passar.
TRANSPORTE O aquecimento global é causado, em grande parte, pelos gases da combustão dos motores dos automóveis. Por isso, um transporte sustentável tem de levar o máximo de carga gastando o mínimo de combustível.
Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “pegadas”, que podem ser maiores ou menores. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!
Na “Pegada Ecológica”, quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.
O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.
A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.
Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Para calcular as pegadas foi preciso estudar os vários tipos de territórios produtivos e as diversas formas de consumo.
Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, em uma área medida em hectares. Além disso, é preciso incluir as áreas usadas para receber os detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garantindo a manutenção da biodiversidade.
COMPOSIÇÃO DA PEGADA ECOLÓGICA
TERRA BIOPRODUTIVA: Terra para colheita, pastoreio, corte de madeira e outras atividades de grande impacto.
MAR BIOPRODUTIVO: Área necessária para pesca e extrativismo
TERRA DE ENERGIA: Área de florestas e mar necessária para a absorção de emissões de carbono.
TERRA CONSTRUÍDA: Área para casas, construções, estradas e infra-estrutura.
TERRA DE BIODIVERSIDADE: Áreas de terra e água destinadas à preservação da biodiversidade.
De modo geral, sociedades altamente industrializadas, ou seus cidadãos, “usam” mais espaços do que os membros de culturas ou sociedades menos industrializadas. Suas pegadas são maiores pois, ao utilizarem recursos de todas as partes do mundo, afetam locais cada vez mais distantes, explorando essas áreas ou causando impactos por conta da geração de resíduos. Como a produção de bens e consumo tem aumentado significativamente, o espaço físico terrestre disponível já não é suficiente para nos sustentar no elevado padrão atual.
Separar materiais recicláveis do lixo orgânico exige que o consumidor reorganize sua rotina para encaminhar resíduos sólidos para a reciclagem. Mesmo quem já é acostumado a fazer o descarte correto, às vezes tem dúvida quanto ao destino de alguns resíduos, como coco verde, pneu, chapas de radiografia ou químicos.
Uma nova plataforma pretende acabar com as dúvidas e eventual falta de disciplina para agir do modo certo. De forma rápida e simples, a Central da Reciclagem* informa os locais onde descartar 37 tipos de resíduos sólidos. Há orientação para estes materiais e, também, aço, borracha, alumínio, pilhas e baterias, móveis, tecidos, diversos plásticos, isopor, remédios, óleo de cozinha, entre outros.
Basta selecionar o resíduo que deseja reciclar, digitar o endereço e a cidade onde mora e os pontos próximos ao local aparecem em um mapa do Google Maps. São dois tipos de lugares para descarte, os que recebem os materiais e encaminham para reciclagem e os que compram resíduos para enviar a recicladores. Também é possível fazer o cadastro de um ponto de coleta que não esteja no banco de dados.
O serviço, gratuito, é da rede ambiental Made in Forest*, que também publica textos e vídeos produzidos por parceiros ou recicladores sobre o descarte correto e os detalhes dos produtos. Vale lembrar que, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, até 2014, o país deverá acabar com todos os seus lixões e os aterros sanitários deverão absorver apenas o que não é reutilizável ou reciclável. A Central da Reciclagem ajuda os brasileiros a exercer a responsabilidade de devolver ao lugar certo o lixo produzido.
Estamos nos tempos em que muito se fala sobre o aquecimento global, nosso planeta está realmente pedindo ajuda, para que tenha um futuro um pouco diferente do previsto, se continuarmos poluindo, e desperdiçando alguns meios alternativos de energia, combustível, etc. Você pode fazer muitas coisas para colaborar com esta questão, só que, infelizmente alguns equipamentos como painéis solares, ou até mesmo um aquecedor solar, comprados em alguma loja especializada, ainda custam muito caro.
Como podemos contribuir:
Sabendo dessas dificuldades o Sr. José Alcino desenvolveu um aquecedor solar com materiais recicláveis, o custo é praticamente zero. Com algumas garrafas pet (aquelas igual a da coca-cola), caixas de leite vazias, tinta preta, e canos de PVC, ele criou um aquecedor solar caseiro, que pode ser utilizado no aquecimento da água para o seu banho diário.
Economia:
Maioria sabe, que o chuveiro, é um dos itens que mais consome energia em maioria das residências, ele é responsavél por quase 50% do consumo de energia. Esses 50% de gasto com o chuveiro pode ser racionado apenas com o aquecedor solar, oque vai representar uma boa diferença nas contas do final do mês.
As garrafas de plástico são geralmente vistas como vilãs da sustentabilidade. Mas é possível pensar em alternativas para minimizar o impacto delas no meio ambiente.
Desde janeiro, está no mercado a nova embalagem de água Crystal. Parte de seu material vem de plástico derivado da cana-de-açúcar. Outra novidade está na sua estrutura, mais maleável, que permite que a garrafa seja torcida quando descartada. A medida favorece a reciclagem e ainda faz com que o material ocupe menos volume no transporte.
Equipe planta uma muda a cada conta de Twitter doado para o projeto.
Um novo projeto quer iniciar uma limpeza pela internet: o Twitree planta uma árvore para cada conta de Twitter doada. Para isso, um usuário que deseje se desfazer do seu perfil deve cadastrar no site do Twitree seu login e sua senha, enquanto a equipe do site se encarrega em deletar a conta.
“O ambiente virtual hoje, mais do que nunca, faz parte de nossas vidas, se fizermos dele uma extensão para ações conscientes, isso refletirá no todo”, conta a equipe. “Tivemos a ideia depois de uma conversa, e saber que grande parte das pessoas que entram no Twitter acabam saindo ou não usam pra nada”.
1 - CHINA Dona de 1/4 da capacidade eólica mundial, a China é o país líder em investimento no setor, com 62,7 mil megawatts (MW) instalados (26,3 % participação global) entre 1996 e 2011. Trata-se de 40 vezes a capacidade eólica total do Brasil, de 1,5 mil MW.
De acordo com o relatório do GWEC, o gigante asiático também tomou a frente do processo de expansão, instalando mais 18 mil MW, quase metade do total mundial registrado no período. Por trás do desempenho chinês está a necessidade do país de superar sua dependência energética do petróleo e reduzir as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global, garantindo, assim, um abastecimento limpo para sustentar seu crescimento.
2 - ESTADOS UNIDOS Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar no ranking do GWEC, com uma capacidade eólica acumulada de 46,9 mil MW, o que corresponde a 19,7% do total mundial. Nem mesmo a repercussão prolongada da crise financeira e as incertezas em relação a políticas ambientais de médio e longo prazo diminuíram o ritmo de investimento em energia renovável na terra do Tio Sam.
Em 2011, o país foi responsável pelo segundo maior investimento no setor, instalando 6,8 mil MW, cerca de 17% do crescimento da eólica verificado no mundo de janeiro à dezembro.
3 - ALEMANHA No terceiro lugar do ranking, a Alemanha registra uma capacidade eólica total de 29 mil MW, respondendo por 12,2% do acumulado mundial. A Alemanha também foi o quarto país que mais contribuiu para o crescimento do setor no ano passado, com mais 2,086 MW instalados, representando 5% da participação global.
A conversão para energia limpa garante não só a redução das emissões de gases nocivos ao planeta como a geração de novos postos de trabalho. Na última década, mais de 300 mil vagas foram criadas no agitado mercado de energias renováveis do país.
4 - ESPANHA Em quinze anos, a capacidade total instalada de energia eólica espanhola atingiu 21,6 mil MW, o que representa 9,1% do potencial dos projetos eólicos mundiais. Apesar da crise, em 2011 o país teve o sétimo maior crescimento do setor, registrando aumento de mil MW de capacidade e uma participação global de 2,5%.
5 - ÍNDIA Os ventos também sopram positivamente para a Índia, que soma 16 mil MW em projetos eólicos, o quinto maior desempenho mundial, com participação de 6,7%. No ano passado, o país registrou aumento de 3 mil MW, cerca de 7% do total investido no mundo, ficando com o terceiro melhor desempenho.
6 - FRANÇA A sexta colocação no ranking do GWEC foi para a França que, entre 1996 e 2011, acumulou uma capacidade eólica total de 6,8 mil MW, o que representa 2,9% de participação mundial.
No ano passado, como seus antecessores e a despeito da crise, o país também teve um bom desempenho - instalou mais 830 MW, respondendo por 2% do crescimento mundial do setor no período.
7 - ITÁLIA A Itália é o sétimo líder em energia eólica no mundo, somando 6,7 mil MW em capacidade instalada, com participação mundial de 2.8%.
Já em relação à expansão, entre janeiro e dezembro do ano passado, o país caiu para o oitavo lugar, com um total de 950 MW, o que representa 2.3% dos investimentos mundiais no período.
8 - REINO UNIDO Marcando presença entre os maiores e mais agressivos mercados de eólica, o Reino Unido possui a oitava maior capacidade total instalada ao longo de 15 anos.
São 6,5 mil MW em projetos eólicos que, ao todo, respondem por 2,7% da participação mundial. Em 2011, o país registrou um aumento de 1,3 mil MW, cerca de 3,1% dos investimentos globais totais no mesmo período.
9 - CANADÁ Segundo o GWEC, o Canadá é o nono país com maior capacidade eólica instalada. O país acumula um total de 5,2 mil MW, representando 2,2% do potencial mundial.
Em 2011, o Canadá apresentou a sexta maior expansão no período, com a soma de mais 1,2 mil MW, respondendo sozinho por 3,1% do crescimento mundial total no período.
10 - PORTUGAL Na décima posição do ranking, mas ainda entre os líderes, aparece Portugal. Sozinho, ele responde por 1.7% da capacidade de geração eólica total instalada do mundo. Ao todo, o país acumula 4 mil MW em projetos eólicos, quase o triplo da capacidade instalada do Brasil, de 1,5 mil MW. Fonte
Entre janeiro de 2011 e março deste ano, a Fundação SOS Mata Atlântica percorreu 11 estados brasileiros para avaliar, com a ajuda da população local, a qualidade da água nessas regiões. 49 corpos d’água foram analisados pela ONG - entre rios, córregos, ribeirões, represas, lagos e açudes - e nenhum obteve resultado positivo na avaliação.
75,5% dos corpos d’água analisados apresentaram nível de qualidade de água regular e 24,5%, ruim. A medição foi feita com base no IQA - Índice de Qualidade da Água, do Conama - Conselho Nacional de Meio Ambiente, que ainda prevê outros três níveis de classificação: ruim, bom e ótimo, mas nenhum corpo d’água analisado se encaixou nessas categorias.
Segundo a avaliação, o curso d’água que apresenta melhor qualidade é a Bica da Marina, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Já o rio que, atualmente, possui a água mais poluída é o Criciúma, localizado em Santa Catarina.
O "exame de qualidade", feito com kits de monitoramento do programa Rede das Águas, da SOS Mata Atlântica, levou em conta 14 aspectos físico-químicos, biológicos e de percepção dos corpos d’água. Entre eles odor, quantidade de lixo e peixes no local, temperatura, demanda de oxigênio e níveis de nitrato e fosfato.
Essa é a segunda vez que a SOS Mata Atlântica realiza a análise. 19 cursos d’água participaram das duas avaliações e, desses, 12 não mudaram de situação, cinco melhoraram e dois pioraram. O rio que mais se destacou positivamente nessa comparação foi o Passo dos Índios, em Chapecó, também no estado de Santa Catarina, que passou de "péssimo" para o nível "regular" de qualidade.
Com a proximidade da Páscoa cristã, comemorada neste domingo (8), consumidores correm para comprar um dos principais ingredientes que substitui a carne vermelha na culinária: o bacalhau.
O uso do produto se tornou tradição no Brasil, trazida de Portugal. Porém, ano após ano, o consumidor se pergunta: por que não consigo ver um bacalhau inteiro ou simplesmente sua cabeça? Afinal de contas, ele é um peixe?
O bacalhau como o conhecemos é uma referência mais ao método do que ao peixe em si. Mesmo assim, existem pescados no mar, frescos, que também costumam ser chamados desta forma. Um deles é o Equetus lanceolatus, que pode ser encontrado na costa brasileira e que assume diferentes nomes regionais e não costuma passar pelo método de salga.
O outro é o Gadus morhua, conhecido em inglês como cod, encontrado apenas nos mares frios do Hemisfério Norte e é tratado como o "legítimo bacalhau da Noruega".
Especialistas em oceanografia ouvidos pelo G1 explicam que o bacalhau é o resultado do beneficiamento industrial de espécies marinhas com características específicas.
Como a páscoa está chegando, que tal fazermos passeios ecológicos? A eco news lhe dará dicas de lugares incríveis qui no Rio de Janeiro para você passar se feriado.
Lagoa Rodrigo de Freitas Cercada pelos mais badalados bairros cariocas - Lagoa, Ipanema, Leblon, Gávea e Jardim Botânico -, a Lagoa Rodrigo de Freitas impressiona pelo pôr-do-sol e o reflexo dourado em suas águas plácidas e silenciosas, tornando-se um grande ponto de encontro. Unida ao mar pelo canal do Jardim de Alah, entre Ipanema e Leblon, sua orla abriga parques, quadras de esportes, rinque de patinação, heliporto, pista para caminhadas e corrida, ciclovia, pedalinho e um centro gastronômico distribuído por quiosques que oferecem de comida alemã a japonesa, além de música ao vivo a partir do anoitecer.
As margens da Lagoa são algumas das mais bem equipadas áreas de entretenimento da cidade e convidam a uma caminhada, jogging ou passeios de bicicleta, que podem ser alugadas por ali. Seus 7,5 km de extensão incorporam os parques dos Patins, Taboas e Catacumba. O conjunto dos três parques oferece uma infinidade de opções esportivas e gastronômicas.
Parque dos Patins Fica às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. Possui muitas atrações para as crianças e quiosques com comes & bebes. É possível alugar patins, bicicletas e miniaturas de barcos a vela.
Ciclovia É a maior ciclovia do país e passa em frente de boa parte dos cartões-postais, praias e parques da cidade. É possível aluar bicicletas na orla de Ipanema e Copacabana e na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Espero que tenho que tenham gostado e não poluam o meio ambiente
Reaproveitar vidros e presentear na páscoa, é ecologicamente chique e inteligente. Aprenda a reciclar vidros e decorar para a páscoa, economize com a Páscoa no Vidro!
As ideias para deixar sua páscoa bem decorada não tem nada a ver com gastar dinheiro certo? Aqueles vidros de conservas que tem aí na sua casa estão esperando para serem decorados e fazerem o maior sucesso nesta Páscoa. Mostramos aqui uma sugestão de Ideias para Decoração de Páscoa, vidros recheados de gostosuras de chocolate ou simplesmente um arranjo com coelhinhos, cenouras, ovos e tudo que envolve o tema Páscoa:
A páscoa está chegando, mas não temos que dar atenção só aos chocolates, e sim a Natureza. Muitas pessoas nessa época viajam para algum lugar, planejam passeios, entre outros. Mas sempre esquecem que Ecologia também está entre elas. Por exemplo, em casa, muitas pessoas comem os Ovos de páscoa, e quando não querem mais, jogam tudo no lixo. Aquela embalagem usada dos Ovos, podem muito bem ser reciclados de uma maneira correta. Também, podemos fazer enfeites, com outros materias como os das imagens a seguir:
Reciclando assim da maneira correta, continuamos a salvar o Mundo de tanto lixo.
Vamos entrar no feriado de páscoa essa semana, então o eco- news vai te ajudar a "reciclar" as sobras de alimentos da ceia. Por exemplo uma receita:
Tomates Recheados com sobras de arroz INGREDIENTES: 1 xícara (chá) de sobras de arroz 2 colher (sopa) de salsa picada 2 ovos cozidos 2 colheres (sopa) de queijo ralado 6 tomates grandes 10 azeitonas verdes MODO DE PREPARO Corte os tomates ao meio e retire a sementes. Misture o restante dos ingredientes e recheie os tomates. Quer mais receitas? Clique aqui
Ou use os restos como adubo.
Restos de alimentos podem ser transformados em adubo natural A técnica de compostagem evita a contaminação do meio ambiente, além de resultar em um fertilizante de solo econômico e livre de agrotóxicos
Aline Furtado
"Sempre estive preocupada com o meio ambiente e com a correta destinação de elementos, como é o caso do lixo, por exemplo. Via o lixo saindo da cantina e pensava no que poderia fazer para contribuir para o aproveitamento e, consequentemente, a preservação ambiental."
A partir desta motivação,buscamos meios de transformar lixo orgânico em material usado no adubo.
Por meio da iniciativa da estudante, foi criada uma usina de compostagem na instituição. "Aprendi a técnica e comecei a trabalhar a transformação. Depois disso, no segundo semestre de 2010, foi criado um projeto, do qual, hoje, fazem parte mais cinco pessoas, entre estudantes, professora e funcionário da Casa de Vegetação do ICB." O resultado é o uso das sobras de alimentos, que são transformados em material que enriquece o adubo utilizado no adubo de solo para o desenvolvimento de plantas.
Horta em casa é alternativa saudável Desta forma, a partir da técnica de compostagem, que envolve o controle da decomposição de materiais orgânicos, com transformação em adubo natural, evita-se a contaminação do meio ambiente, já que esses resto de comida têm como destino lixões e até mesmo a rede de esgoto. No caso dos lixões, por exemplo, essas sobras acabam se transformando em chorume, se expostas a céu aberto, que emitem gás metano e podem contaminar lençóis freáticos.
Processo de compostagem Franciany conta que recolhe restos de comida, cacas de alimentos, guardanapos de papel e palitos de madeira. Esses itens são depositados, juntamente com serragem e grama seca, na composteira. Nos primeiros trinta dias, microrganismos, denominados termofílicos, agem diretamente na decomposição da matéria orgânica. "Como a temperatura chega a ultrapassar os 55º C, a partir da ação destes microrganismos, outros, que podem prejudicar a saúde dos homens e das plantas, são eliminados."
Em seguida, a temperatura da matéria orgânica volta a cair, deixando o material estável, com riqueza em nutrientes benéficos às plantas, como fósforo e nitrogênio. Franciany explica que o processo ocorre por meio da relação entre materiais ricos em carbono, como é o caso da serragem, e outros ricos em nitrogênio, como é o caso da carne ou de sobras de frutas A relação entre a quantidade de serragem e de material orgânico utilizado deve ser de um para um.
No caso de restos de saladas e frutas, o processo de compostagem é mais rápido. Já quando há carne, é preciso o cuidado de cobrir o material, para que as moscas não se aproximem. Se for apenas salada e fruta, pode-se misturar o material orgânico com esterco e deixar no quintal de casa", ensina a estudante. Ela lembra que não se deve depositar restos orgânicos diretamente no solo de plantas.
Minhocário Franciany ensina que o uso de minhocários acelera o processo de transformação de materiais orgânicos em fertilizantes. A média de quatro meses é reduzida para dois se minhocas forem utilizadas. "Se a compostagem for feita sem o uso de minhocas, o ideal é usar altura entre 30 e 40 centímetros de materiais. Se as minhocas forem usadas, a altura não deve ser superior a 30 centímetros para que não haja falta de oxigenação na parte de baixo dos materiais. Além disso, no caso de uso de minhocas é importante que o ambiente seja escuro." Esta altura de material interfere diretamente no processo de compostagem. Fonte
Enquanto o governo brasileiro demonstra otimismo em sediar o maior evento da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre sustentabilidade, a Rio+20, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva denuncia a pauta "esvaziada" de temas ambientais da conferência que vai ocorrer entre 20 e 22 de junho. Em entrevista exclusiva ao Terra, a ex-senadora e líder socioambiental não poupou críticas ao governo Dilma Rousseff, que classificou como o pior dos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente. Segundo Marina, que disputou as eleições presidenciais em 2010, em apenas um ano de gestão da petista o Brasil amargou importantes retrocessos na política ambiental. "Estamos vivendo hoje, em um ano do governo Dilma, uma situação de claro retrocesso em relação a tudo que foi feito ao longo dos últimos 20 anos", afirmou. Ela citou como exemplos a votação do Código Florestal, que "diminui a proteção integral, amplia o desmatamento sobre áreas preservadas e beneficia o desmatador" e as restrições à atuação do Ibama. Marina ainda lamentou a "fraca" atuação do Ministério do Meio Ambiente que, segundo ela, "trabalha para fortalecer a agenda dos que lhe são contrários". Confira. Terra - Vinte anos após a realização da Eco-92 no Rio de Janeiro, a senhora considera que houve avanço concreto em relação à preservação do ambiente? Marina Silva - O maior avanço foi o aumento da consciência das pessoas. Vinte anos atrás, o nível de consciência que as pessoas tinham sobre reciclagem, proteção das florestas, mudanças climáticas e uma série de outros temas era muito menor. Isso possibilitou que fosse criada uma base de sustentação política para a formatação de várias leis importantes no Brasil que não teriam se sustentado ao longo desses 20 anos se não fosse a ampliação da consciência e do senso de responsabilidade que as pessoas passaram a ter em relação aos recursos naturais. Graças a isso, temos um dos melhores arcabouços legais sobre o meio ambiente e o País é signatário de todas as convenções importantes, como a Convenção do Clima e da Biodiversidade. Agora, precisamos estar atentos que estamos vivendo hoje, em um ano do governo Dilma, uma situação de claro retrocesso em relação a tudo que foi feito ao longo desses 20 anos. Terra - A senhora considera o Código Florestal um retrocesso? Marina - O Código Florestal é o maior de todos os retrocessos, mas o retrocesso está em toda parte. Está na flexibilização da legislação em vários aspectos, como, por exemplo, na remoção de uma série de cuidados legais em relação à proteção das cavernas. Assim que nós saímos do governo foi feito um decreto que mudou a forma de proteção das cavernas para facilitar a mineração. Já o Código Florestal é um verdadeiro show de retrocessos porque diminui a proteção integral, amplia o desmatamento sobre áreas preservadas e beneficia o desmatador. Terra - Esse retrocesso se refere às políticas adotadas por Dilma em comparação com outros presidentes? Marina - Sim, do primeiro ano de Dilma no poder em relação aos últimos governos, desde a Constituição de 1988. Nesse período, os governos, com mais ou menos dificuldade, fizeram avanços. Esse é o primeiro governo que só se tem retrocessos. É o Código Florestal que foi transformado em um código agrário, é a redução das competências do Ibama para fiscalizar o desmatamento, a flexibilização do processo de licenciamento ambiental, que passa a ser muito mais um processo político do que técnico para dizer se os projetos de infraestrutura são viáveis ou não. Além disso, temos uma ação do Congresso sem nenhuma articulação do governo como era feito em gestões anteriores. Antes a sociedade pressionava e, de certa forma, ajudava os governos no sentido de dar respaldo para não deixar os retrocessos acontecerem no Congresso. Dessa vez, a própria base do governo opera para viabilizar o retrocesso. (...) Obviamente que é o primeiro ano do governo e os erros ainda podem ser corrigidos. Terra - O governo já demonstrou interesse em adiar a votação do Código Florestal para depois da Rio+20. O que a senhora acha disso? Marina - Isso já foi dito para o governo: nós vamos chegar na Rio+20 como se fosse Rio-20. No lugar de estarmos avançando na agenda ambiental, estaremos retrocedendo. Por isso que o mais sensato é deixar essa discussão para depois, para que possamos dialogar, pensar, e não permitir que todo o esforço conquistado ao longo dos últimos anos venha a ser removido como está sendo feito. O pior é que essa desconstrução é feita em cima dos ganhos, porque o Brasil passou a ter uma imagem boa lá fora. Ao mesmo tempo em que fala dessa imagem boa, o governo mina as bases que deram sustentação a tudo isso. Terra - Atrasar a votação para depois da Rio+20 para evitar constrangimentos não seria pior? Marina - Depende, se o governo quiser chegar com uma agenda campeã de retrocessos, se for esse o objetivo do governo, não entendo por que seria constrangedor. Para mim, constrangedor ao Brasil, que tem liderado uma agenda de redução das emissões de gás carbônico e de desmatamento, que assumiu metas na Convenção das Mudanças Climáticas, que conseguiu dar uma contribuição importante na redução da perda da biodiversidade, principalmente durante o governo do presidente Lula, que criou mais de 24 milhões de hectares de conservação, é chegar lá tendo minado as bases legais que poderiam levar o País a outro modelo de desenvolvimento. Constrangimento é mudar o teste ao invés de se propor a passar no teste. Terra - A senhora acredita que a presidente possa vetar o Código Florestal, caso ele seja aprovado pelos parlamentares da forma como está proposto? Marina - Pelo menos 80% da sociedade, segundo pesquisas, não quer esse código. Na campanha ela assumiu o compromisso de vetar qualquer projeto que significasse aumento no desmatamento e anistia a desmatadores. A mobilização da sociedade ajuda a dar mais respaldo político para esse veto, mas é claro que seria melhor que todos os problemas fossem corrigidos no Congresso, para que a presidente não precisasse criar uma situação incômoda com os parlamentares. Qualquer governo precisa ter uma postura de alinhamento com sua base de sustentação, mas até esse momento se apostou no "quanto pior, melhor". O que prevalece até agora é que o compromisso da presidente não foi respeitado na tramitação do projeto no Congresso. Espero que a sociedade de respaldo político para que ela vete esse código. Terra - Como a senhora classifica a atuação da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, frente às discussões para a Rio+20 e o debate do Código Florestal? Marina - É a primeira vez que vejo um Ministério do Meio Ambiente sem operar na direção de fortalecer sua agenda, atuando muito mais no sentido de fortalecer a agenda daqueles que lhe são contrários. A sociedade busca uma interlocução direta, com o ministro Pallocci, na época dele, e agora com o secretário Gilberto Carvalho, porque não encontra mais no Ministério do Meio Ambiente um espaço de interação que promova a agenda ambiental. Terra - O governo Dilma teria influência no que os cientistas classificam como uma pauta esvaziada de temas ambientais para a Rio+20? Marina - O país que sedia tem uma influência em qualquer conferência. Por incrível que pareça, em 1992 tinha-se uma agenda de incentivo a agenda socioambiental. Em 2012 houve um tencionamento para exilar os temas ambientais e transformar a conferência que nasce sobre a égide de uma crise global sem precedentes no clima, na biodiversidade, na desertificação, em uma agenda puramente econômica e social. Como se tratar os problemas econômicos e sociais fosse incompatível com tratar os problemas ambientais. Só haverá uma solução sustentável para os problemas econômicos e sociais quando os danos ambientais forem resolvidos, porque o planeta já está colapsando. Os cientistas estão muito certos em afirmar que houve um esvaziamento proposital da conferência e isso é muito coerente com o retrocesso que está acontecendo aqui. Juntando isso com a crise econômica, os demais países e a Organização das Nações Unidas acabaram entrando nessa proposta esvaziada.
A cidade do Rio de Janeiro será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012. O encontro recebeu o nome de Rio+20 e visa a renovar o engajamento dos líderes mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta, vinte anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). Serão debatidos a contribuição da “economia verde” para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza, com foco sobre a questão da estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável. A Rio+20 insere-se, assim, na longa tradição de reuniões anteriores da ONU sobre o tema, entre as quais as Conferências de 1972 em Estocolmo, Suécia, e de 2002, em Joanesburgo, África do Sul
O que é? Você já deve ter lido na internet ou visto na TV que, em 2012, o Brasil será sede de uma importante conferência da ONU - a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, apelidada de Rio+20.
Em junho, líderes dos 193 Estados que fazem parte da ONU, além de representantes de vários setores da Organização, se reunirão para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para viver, inclusive para as futuras gerações.
A ideia da realização dessa Conferência no Brasil foi do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em 2007, fez a proposta para a ONU. E você sabe por que o evento recebeu o nome de Rio+20? Porque a reunião acontecerá no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois de outra conferência internacional que tinha objetivos muito semelhantes: a Eco92, também promovida pela ONU, na capital fluminense, para debater meios possíveis de desenvolvimento sem desrespeitar o meio ambiente.
O evento rendeu a criação de vários documentos importantes - como a Agenda 21, a Carta da Terra e as Convenções do Clima e da Diversidade Biológica -, além de ter consagrado uma menina de - acredite! -, apenas, 12 anos.
Trata-se da pequena canadense Severn Suzuki, fundadora do movimento Eco - Organização Ambiental das Crianças, que ficou marcada na história da Eco92 ao juntar dinheiro, junto com três amigos - Michelle Quigg, Vanessa Suttie e Morgan Geisler* - para viajar para o Brasil e falar para os mais importantes líderes do planeta, na época. Em um discurso pra lá de emocionante, a menina pediu aos adultos mais respeito pelo mundo que eles deixariam para ela e suas futuras gerações.
Vinte anos depois, a Rio+20 reunirá os líderes de todo o mundo para fazer um balanço do que foi feito nas últimas duas décadas e discutir novas maneiras de recuperar os estragos que já fizemos no planeta, sem deixar de progredir. Mas pensar em alternativas para diminuir o impacto da humanidade na Terra não é responsabilidade, apenas, dos governantes: é nossa também. Afinal, todas as atitudes que tomamos no dia a dia - do tempo que demoramos para escovar os dentes ao meio de transporte que escolhemos para ir à escola - afetam, de alguma maneira, o planeta e, por consequência, nossa vida.
Por isso, no mesmo período da reunião oficial da Rio+20, o Rio de Janeiro sediará, também, a Cúpula dos Povos: um evento que contará com debates, palestras e uma porção de outras atividades, sobre os mesmos temas da Conferência da ONU, mas que serão promovidos por grupos da sociedade civil - como ONGs e empresas.
A ideia é que todos os setores da sociedade discutam, ao mesmo tempo, maneiras de transformar o planeta em um lugar melhor para vivermos. Afinal, a união faz a força, certo? E até mesmo quem estiver de fora dessas duas reuniões pode ajudar, pensando em maneiras de diminuir seu impacto na Terra. Que tal tomar banhos mais curtos? Ou desligar a TV, enquanto usa o computador e vice-versa? Pense em atitudes que você pode adotar para melhorar o planeta em que vivemos e compartilhe com seus amigos, pais e professores - e, também, aqui, com a gente! Você pode incentivar muitas outras pessoas a fazer o mesmo... O objetivo.
O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.
Os dois temas em foco na Conferência serão: (a) a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e (b) o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável. Fonte Fonte