A Mata Atlântica se estende por toda a costa atlântica brasileira, partes do Paraguai, Argentina e Uruguai, incluindo ilhas oceânicas e o arquipélago de Fernando de Noronha. Começando com o ciclo da cana-de-açúcar, seguido das plantações de café, a região vem sendo desmatada há centenas de anos. Agora, a Mata Atlântica está enfrentando pressão da crescente urbanização e industrialização do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais de 100 milhões de pessoas, além da indústria têxtil, agricultura, fazendas de gado e atividade madeireira da região dependem do suprimento de água doce do que resta da floresta. Resta 8% do hábitat original.
Em 1500, quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral aportou no Brasil, a Mata Atlântica cobria 13% de todo o território nacional. Ao mesmo tempo em que o País começava a ser colonizado, iniciava-se, também, o processo de desmatamento da Mata Atlântica.
Hoje, mais de 500 anos depois, existe apenas 7% da vegetação de mata atlântica original. Esse tipo de vegetação é extremamente importante por causa de sua biodiversidade. “As pessoas quando pensam em vegetação e florestas no Brasil, logo se lembram da Amazônia.
A mata atlântica é mais antiga que a Amazônia e, por isso, tem um número de espécies bem maior que dela depende”, disse a professora Waverli Neuberger .
O desmatamento ocorreu de maneira mais intensa há dois séculos, mas no final do século 20 ainda ocorria de maneira acelerada: No Espírito Santo e no Sul da Bahia, a mata foi devastada do final da década de 70 até a década de 90.
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